A abordagem da intersetorialidade para o ensino médico em atenção primária

Autores

  • Aldaísa C. Forster Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Departamento de Medicina Social
  • Janise B. B. Ferreira Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Departamento de Medicina Social
  • Nereida Kilza da Costa Lima Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Departamento de Clínica Médica
  • Priscila Mina Galati
  • Renata Farche

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v50i1p58-65

Palavras-chave:

Educação Médica, Ação Intersetorial. Atenção Primária à Saúde. Determinantes Sociais da Saúde

Resumo

Introdução: O processo de criação do Sistema Único de Saúde (SUS) como um modelo de atenção à saúde, mais humanizado, abrangente, eficaz e resolutivo tem a intersetorialidade como um de seus instrumentos para a transformação. No entanto, há escassez de artigos que abordem a intersetorialidade no contexto da educação médica e da organização das práticas, principalmente na atenção primária. Objetivo: Trazer à luz o conceito de intersetorialidade e o princípio da orientação comunitária na organização das práticas na realidade das equipes de saúde da família, no âmbito do SUS. Método: Análise documental realizada para discutir o conceito de intersetorialidade na obra de autores da Atenção Primária à Saúde (APS), na documentação oficial do Ministério da Saúde e em publicações selecionadas sobre a intersetorialidade. Discutiu-se também a orientação comunitária nas ações prestadas de APS segundo a percepção do médico e da equipe de saúde da família, no Brasil. Foi descrita a evolução do antigo Programa de Saúde da Família para a Estratégia de Saúde da Família como modelo de reorganização da atenção primária à saúde no SUS e no cenário de ensino das Unidades de Saúde da Família (USF) ligadas à Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto- Universidade de São Paulo, no período de 1999 a 2014. Resultados: A documentação oficial e científica consultada mostrou avanço das transformações nos serviços de Saúde da Família, como modelo de organização da APS no país. O cenário das USF orientado para a APS vem contribuindo para a adequação da formação médica e dos profissionais de saúde nessa área. Considerações finais: Não obstante, percebendo-se as potencialidades das práticas intersetoriais e orientadas para a comunidade na mudança do paradigma da saúde, há muito o que fazer no sentido amplo da intersetorialidade, que compreende a abordagem dos determinantes sociais da saúde no planejamento integrado local

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Biografia do Autor

Aldaísa C. Forster, Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Departamento de Medicina Social

Docente, Departamento de Medicina Social da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – Universidade de São Paulo

Janise B. B. Ferreira, Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Departamento de Medicina Social

Docente, Departamento de Medicina Social da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – Universidade de São Paulo

Nereida Kilza da Costa Lima, Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Departamento de Clínica Médica

Docente, Departamento de Clínica Médica da FMRP-USP

Priscila Mina Galati

Mestre em Ciências, FMRP-USP

Renata Farche

Mestre em Ciências, FMRP-USP

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Publicado

2017-02-16

Como Citar

1.
Forster AC, Ferreira JBB, Lima NK da C, Galati PM, Farche R. A abordagem da intersetorialidade para o ensino médico em atenção primária. Medicina (Ribeirão Preto) [Internet]. 16 de fevereiro de 2017 [citado 26 de setembro de 2023];50(1):58-65. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/135050

Edição

Seção

Temas de Ensino Médico
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