Estudo retrospectivo de fatores de risco materno, pré e perinatal para paralisia cerebral na rede pública de saúde

Autores

  • Thamires Máximo Neves Felice Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), Ribeirão Preto (SP), Brasil
  • Jair Licio Ferreira Santos Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), Ribeirão Preto (SP), Brasil http://orcid.org/0000-0001-7367-4418
  • Luzia Iara Pfeifer Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), Ribeirão Preto (SP), Brasil http://orcid.org/0000-0002-1826-1968

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v52i3p179-191

Palavras-chave:

Paralisia Cerebral, Fatores de Risco, Desenvolvimento Infantil, Epidemiologia

Resumo

Estudo retrospectivo. Objetivo: Verificar os fatores de risco para paralisia cerebral no período de 5 anos (2010-2014) no município de Ribeirão Preto – SP, buscando identificar a proporção de crianças nascidas na rede pública e que foram identificadas como apresentando risco de atraso de desenvolvimento e, dentre estas, as diagnosticadas com paralisia cerebral, além de identificar os fatores de riscos mais prevalentes e associá-los ao diagnóstico de paralisia cerebral contribuindo, desta forma, para o desenvolvimento de estratégias locais de prevenção e assistência no município. Metodologia: A coleta de dados identificou os bebês de risco e os riscos materno, pré e perinatais nos prontuários das crianças que frequentaram o serviço de referência, onde o desfecho final era o diagnóstico de paralisia cerebral Foram realizadas análises descritivas e testes de associação. Resultados: Dos nascidos vivos no período, 23,3% foram considerados com risco de atraso do desenvolvimento. Foram analisados 481 prontuários e em 76,92% não havia informação da saúde prévia da mãe e a maioria não planejou a gravidez. Cerca de 65% das crianças apresentavam indícios de alterações neurológicas e 73,4% tiveram alta por abandono. Conclusão: O estudo identificou as crianças que tiveram risco de atraso e verificou os riscos mais frequentes e o perfil das características pré e perinatais. Devido ao número de altas por abandono, não foi possível verificar o desfecho, comprometendo as análises de associação, estimativa da prevalência de paralisia cerebral e uma intervenção mais direcionada no período de maior neuroplasticidade e melhor prognóstico, sendo necessárias adequações no serviço.

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Biografia do Autor

  • Thamires Máximo Neves Felice, Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), Ribeirão Preto (SP), Brasil

    Doutoranda.

  • Jair Licio Ferreira Santos, Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), Ribeirão Preto (SP), Brasil

    Professor titular.

  • Luzia Iara Pfeifer, Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), Ribeirão Preto (SP), Brasil

    Professora associada.

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Publicado

2019-11-07

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

1.
Estudo retrospectivo de fatores de risco materno, pré e perinatal para paralisia cerebral na rede pública de saúde. Medicina (Ribeirão Preto) [Internet]. 7º de novembro de 2019 [citado 29º de março de 2024];52(3):179-91. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/152334