Criopreservação de células-progenitoras hematopoéticas
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v42i1p36-47Palavras-chave:
Células Progenitoras Hematopoéticas. Criopreservação. Transplante. Dimetil Sulfóxido.Resumo
O transplante autólogo de células-progenitoras hematopoéticas (CPH) requer, na maioria das vezes, a sua criopreservação a fim de manter sua viabilidade até o momento da infusão, que pode se dar meses ou anos depois da coleta. A criopreservação adequada das CPHs é feita ao submeter a suspensão celular a velocidades lentas de congelamento (1 a 3ºC/minuto), e com o emprego de substâncias chamadas crioprotetoras, sendo a mais usada o dimetilsulfóxido (MeSO4), um agente coligativo que diminui o conteúdo de água livre tanto no espaço intra como no extracelular. Portanto, este composto diminui o tamanho e o número dos cristais de gelo. O descongelamento das CPHs é feito rapidamente.A suspensão celular pode então ser infundida sem posterior manipulação ou ser submetida a lavagem para remover o MeSO4, restos celulares e hemoglobina livre, potencialmente tóxicos tanto para o paciente quanto para as células.
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