Estratégia global da OMS para infecções sexualmente transmissíveis: situação do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.rmrp.2024.208884Palavras-chave:
Organização Mundial da Saúde, Infecções sexualmente transmissíveis, Gonorreia, Sífilis, HPVResumo
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu metas alinhadas aos objetivos da Organização das Nações Unidas (ONU) para um desenvolvimento sustentável até 2030. O objetivo deste estudo é analisar a situação do Brasil em relação às metas visando à eliminação de infecções sexualmente transmissíveis. Foram realizadas consultas ao banco de dados do DATASUS, do vacinômetro do Ministério da Saúde e da Plataforma Integrada de Vigilância em Saúde (PIVS) sobre nascidos vivos, sífilis adquirida, congênita e em gestantes, vacinação contra HPV e projeção populacional. A precisão do sistema de informação é afetada pelas diferenças nas informações sobre sífilis em diferentes plataformas, mostrando queda na do DATASUS e aumento na PIVS. A cobertura calculada para a vacina contra HPV no ano de 2021 foi de 62,03%. A vacinação de resgate se mostrou eficaz em aumentar a cobertura. Além de não haver dados sobre infecção gonocócica, apesar de uma cobertura vacinal crescente, nenhum dos parâmetros se encontrou sequer próximo das metas estabelecidas pela OMS.
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