Variações da pressão intracraniana durante manobra de expansão pulmonar em pacientes com trauma cranioencefálico grave, monitorizados em unidade de terapia intensiva

Autores

  • Silvia Aparecida Ferreira Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUCPR
  • Vera L. Israel Universidade Federal de São Carlos - UFSCAR
  • Luiz R. Aguiar Pontifícia Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v42i4p466-476

Palavras-chave:

Fisioterapia (Especialidade). Serviço Hospitalar de Fisioterapia. Terapia Respiratória. Pressão Intracraniana. Trauma Craniocerebral.

Resumo

A fisioterapia dispõe de recursos específicos para a reabilitação em unidade de terapia intensiva (UTI), assim como nos pacientes com traumatismo cranioencefálico (TCE) grave. Entre essas técnicas, destaca- se a manobra de expansão pulmonar, que é uma técnica cinesioterapêutica, a qual tem função de mobilizar secreção pulmonar, prevenir e tratar atelectasias. Modelo do estudo: O estudo foi classificado como pesquisa de campo (experimental), baseada em avaliação da PIC durante e após a manobra de expansão pulmonar. Objetivo: Verificar a influência da manobra fisioterapêutica de expansão pulmonar nos valores da pressão intracraniana (PIC) em pacientes com TCE grave. Metodologia: A pesquisa foiaprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa da PUCPR, com o parecer 1455. Foi realizada na unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital Universitário Cajuru, Curitiba-PR. Participaram do estudo 15 pacientes de ambos os sexos, com TCE grave e com faixa etária entre 18 e 50 anos. As variáveis monitorizadas foram a PIC, a pressão arterial média (PAM) e a pressão de perfusão cerebral (PPC). Resultados: Durante a aplicação do protocolo de pesquisa observou-se que a PAM e a PPC mantiveram-se dentro ou próximos da normalidade com mínimas variações, enquanto que a PIC evolui com variação aproximada de 1 mmHg retornando aos valores iniciais. As médias da PIC no 1º dia, 2º dia e 3º dia foram 5,42 (±4,69) mmHg, 6,71 (±6,84) mmHg e 5,60 (±4,33) mmHg, com significância estatística respectivamente p<0,001, p=0,008 e p=0,001. Conclusões: A manobra de expansão pulmonar pode ser realizada em pacientes com TCE grave, estáveis hemodinamicamente e com PIC abaixo de 20 mmHg.

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Biografia do Autor

  • Silvia Aparecida Ferreira, Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUCPR

    Fisioterapeuta, Mestre em Tecnologia em Saúde pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUCPR; Fisioterapeuta do Serviço de Fisioterapia do Hospital Universitário Cajuru; Curitiba - PR.

  • Vera L. Israel, Universidade Federal de São Carlos - UFSCAR

    Fisioterapeuta, Doutora em Educação Especial, Universidade Federal de São Carlos - UFSCAR, Professora da Universidde Federal do Paraná - UFPR-Litoral; Matinhos - PR.

  • Luiz R. Aguiar, Pontifícia Universidade Federal do Paraná

    Médico, Doutor em Medicina, Universidade Federal de São Paulo -  UNIFESP, Professor do Programa de Pós-Graduação em Tecnologia em Saúde, Pontifícia Universidade Federal do Paraná - PPGTSPUCPR, Médico Neurocirurgião do Hospital Universitário Cajuru; Curitiba - PR

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Publicado

2009-12-30

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

1.
Ferreira SA, Israel VL, Aguiar LR. Variações da pressão intracraniana durante manobra de expansão pulmonar em pacientes com trauma cranioencefálico grave, monitorizados em unidade de terapia intensiva. Medicina (Ribeirão Preto) [Internet]. 30º de dezembro de 2009 [citado 24º de abril de 2024];42(4):466-7. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/242