ESPÉCIES REATIVAS DE OXIGÊNIO NO CONTROLE NEUROVEGETATIVO DA PRESSÃO ARTERIAL

Autores

  • Leonardo M. Cardoso Departamento de Farmacologia. Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo
  • Débora S A Colombari Faculdade de Odontologia de Araraquara, Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho - UNESP.
  • José V. Menani Faculdade de Odontologia de Araraquara, Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho - UNESP.
  • Patrícia M. Paula Faculdade de Odontologia de Araraquara, Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho - UNESP.
  • Deoclécio A. Chianca-Junior Departamento de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP
  • Eduardo Colombari Departamentos de Fisiologia. Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v39i1p77-88

Palavras-chave:

Espécies Reativas de Oxigênio. Glutamato. Regulação Cardiovascular. Peróxido de Hidrogênio.

Resumo

Existem evidências de que a atividade neuronal pode ser modulada pelo estado redox (balanço entre espécies químicas oxidantes e redutoras) das células, influenciando, assim, as diferentes funções biológicas que são controladas pelo sistema nervoso. Essa modulação pode ocorrer por meio de diferentes mecanismos e um deles é a modulação da transmissão sináptica no sistema nervoso central (SNC). As descargas autonômicas que são controladas por mecanismos localizados em diferentes áreas do SNC são fundamentais para o controle da pressão arterial. Um importante neurotransmissor que participa dos mecanismos centrais de controle cardiovascular é o glutamato e a transmissão glutamatérgica pode ser extensamente afetada por espécies reativas de oxigênio, oxidantes que parecem ter um importante papel em processos fisiológicos e patológicos. No presente artigo são apresentados os principais achados experimentais que suportam a hipótese de que as espécies reativas de oxigênio podem modular as funções cardiovasculares por produzir alterações nos mecanismos centrais de controle dos sistemas simpático e parassimpático. Logo, desequilíbrios na sinalização mediada por espécies reativas de oxigênios podem contribuir para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares como a hipertensão.

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Biografia do Autor

  • Leonardo M. Cardoso, Departamento de Farmacologia. Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo
    Doutorando. Departamento de Farmacologia. Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP.
  • Débora S A Colombari, Faculdade de Odontologia de Araraquara, Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho - UNESP.
    Docente. Departamento de Fisiologia e Patologia. Faculdade de Odontologia de Araraquara, Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho - UNESP.
  • José V. Menani, Faculdade de Odontologia de Araraquara, Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho - UNESP.
    Docente. Departamento de Fisiologia e Patologia. Faculdade de Odontologia de Araraquara, Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho - UNESP.
  • Patrícia M. Paula, Faculdade de Odontologia de Araraquara, Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho - UNESP.
    Docente. Departamento de Fisiologia e Patologia. Faculdade de Odontologia de Araraquara, Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho - UNESP.
  • Deoclécio A. Chianca-Junior, Departamento de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP
    Docente. Departamento de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP
  • Eduardo Colombari, Departamentos de Fisiologia. Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP
    Docente. Departamentos de Fisiologia. Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP. Departamento de Fisiologia e Patologia. Faculdade de Odontologia de Araraquara, Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho - UNESP

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Publicado

2006-03-30

Edição

Seção

Capítulos

Como Citar

1.
Cardoso LM, Colombari DSA, Menani JV, Paula PM, Chianca-Junior DA, Colombari E. ESPÉCIES REATIVAS DE OXIGÊNIO NO CONTROLE NEUROVEGETATIVO DA PRESSÃO ARTERIAL. Medicina (Ribeirão Preto) [Internet]. 30º de março de 2006 [citado 19º de abril de 2024];39(1):77-88. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/366