FARMACOGENÉTICA DE DOENÇAS NEUROLÓGICAS
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v39i4p562-569Palavras-chave:
Farmacogenética. Epilepsia. Doença de Alzheimer. Polimorfismo. Polimorfismo de Nucleotídeo Único. SNPs.Resumo
Uma vez que uma droga tenha acesso ao corpo de um organismo, o mesmo desempenha um papel na determinação do espectro de efeitos bem como em sua intensidade e duração. A extensão com que uma droga pode ser absorvida e transportada a vários órgãosalvo influencia no seu perfil de potência e efeito. A variação genética pode potencialm ente afetar a resposta individual à droga em vários passos. A absorção de uma droga e sua distribuição a vários órgãos são processos governados não apenas pelas propriedades físico-químicas da droga, mas também por moléculas endógenas. Muitos dos genes de suscetibilidade a doenças são também alvos de drogas e podem simultaneamente predispor os pacientes à doença bem como à resistência ao tratamento. A identificação de novas variantes para predisposição às doenças pode indicar novos alvos terapêuticos e novas vias no desenvolvimento de drogas e intervenções ambientais. Esta sistemática caracterização da natureza e da função do polimorfismo genético em enzimas metabolizadoras-chave e outros avanços na farmacogenética têm um amplo potencial para melhorar a escolha do medicamento apropriado e a correta dose para qualquer paciente em particular. Nesse artigo, revisamos os achados em farmacogenética na Epilepsia e na Doença de Alzheimer.
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