A longitudinalidade e a integralidade no cuidado às crianças menores de um ano: avaliação de cuidadores

Autores

  • Janaina C. Braz Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP)
  • Débora F. de Mello Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP)
  • Yan GM David Universidade do Sudoeste da Bahia (UESB).
  • Simone A. Teixeira Universidade do Sudoeste da Bahia (UESB).
  • Aline Sousa Prado
  • Maria Cândida C. Furtado Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo (EERP-USP).

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v46i4p416-423

Palavras-chave:

Atenção Primária à Saúde, Continuidade da Assistência ao Paciente, Assistência Integral à Saúde, Avaliação em Saúde, Cuidado da Criança.

Resumo

Objetivo: avaliar os atributos longitudinalidade e integralidade da atenção em Unidades de Saúde da Família em Vitória da Conquista, Bahia, Brasil. Método: pesquisa quantitativa, transversal com dados coletados mediante uso do Instrumento de Avaliação da Atenção Primária, versão nacional Primary Care Assessment Tool. Este instrumento contempla os atributos essenciais da APS, dentre eles a longitudinalidade e a integralidade da atenção. Foram entrevistados 271 cuidadores de crianças menores de um ano, usuários dos serviços, no período de janeiro a junho de 2012. Resultados: a longitudinalidade apresentou escore elevado (3,07±0,53), demonstrando boa experiência dos cuidadores com as ações derivadas desse atributo. Por outro lado, os escores para integralidade, tanto para serviços disponíveis quanto para serviços prestados, foram baixos (2,83±0,36 e 2,81±0,98). Tais resultados apontam pouca percepção dos cuidadores sobre serviços disponíveis, como também serviços prestados à criança pelas unidades de saúde. Conclusões: A ESF constitui referência para a maioria das necessidades de saúde da criança, favorece a relação entre cuidadores e profissionais, além de possibilitar o conhecimento da situação de saúde desse público. Entretanto, apesar da alta cobertura da estratégia no município, algumas ações em saúde voltadas às crianças não são vivenciadas pelos cuidadores. Aos gestores e profissionais de saúde que atuam com esta clientela, cabe a sensibilização sobre as prioridades dentro de suas agendas, como também o planejamento e a implementação de ações que estejam dentro das necessidades de saúde da população infantil.

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Biografia do Autor

  • Janaina C. Braz, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP)

    Enfermeira. Mestre em Ciências. Doutoranda pelo Programa de Enfermagem em Saúde Pública da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP).

  • Débora F. de Mello, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP)

    Professor Associado. Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo (EERP-USP).

  • Yan GM David, Universidade do Sudoeste da Bahia (UESB).

    Estudante de Medicina. Universidade do Sudoeste da Bahia (UESB).

  • Simone A. Teixeira, Universidade do Sudoeste da Bahia (UESB).

    Docente. Departamento de Ciências Naturais da Universidade do Sudoeste da Bahia (UESB)

  • Aline Sousa Prado
    Enfermeira do Centro de Imunizações Vacinnar
  • Maria Cândida C. Furtado, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo (EERP-USP).

    Docente. Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo (EERP-USP).

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Publicado

2013-12-30

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

1.
A longitudinalidade e a integralidade no cuidado às crianças menores de um ano: avaliação de cuidadores. Medicina (Ribeirão Preto) [Internet]. 30º de dezembro de 2013 [citado 28º de março de 2024];46(4):416-23. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/73521