Relação entre a prática da caminhada não supervisionada e fatores de risco para as doenças cardiovasculares em adultos e idosos

Autores

  • Atila A. Trapé Universidade de São Paulo, Prefeitura do Campus de Ribeirão Preto
  • Ana L. Sacardo Universidade de São Paulo. Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto
  • Adriele F. Cássia Universidade de São Paulo. Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto
  • Henrique L. Monteiro Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"
  • Anderson S. Zago Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v47i2p165-176

Palavras-chave:

Exercício Físico, Capacidade aeróbia, Aptidão física, Saúde, Envelhecimento.

Resumo

Introdução: A adoção de um estilo de vida ativo através da prática da caminhada é altamente recomendada pelos profissionais de saúde com o intuito de evitar, minimizar ou reverter diversos agravos de saúde que podem comprometer a qualidade de vida da população. Objetivo: Verificar se a prática da caminhada não supervisionada possui estímulo suficiente para a redução de fatores de risco de doenças  cardiovasculares em adultos e idosos. Métodos: Participaram deste estudo 225 homens e mulheres saudáveis que foram divididos em 4 grupos: sedentário (G0), caminhada (G1), caminhada e uma atividade extra (G2) e, caminhada e duas atividades extras (G3). Todos os participantes realizaram as seguintes avaliações: International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) - versão curta, bateria de testes de aptidão física (AAHPERD), pressão arterial, perfil lipídico e composição corporal. Resultados: Os resultados apontaram que a prática da caminhada não supervisionada (G1) promoveu benefícios limitados à saúde quando comparado ao grupo G3 (índice de aptidão funcional geral = 273,4±111 vs 340,6±92; pressão arterial diastólica = 80,0±8 vs 75,4±7 mmHg; HDL colesterol = 44,3±10 vs 50,1±10 mg/dL respectivamente).  Conclusão: Participar de maior número de atividades foi benéfico para diminuir os fatores de risco de doenças cardiovasculares quando comparados ao grupo sedentário e praticantes apenas de caminhadas.

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Biografia do Autor

  • Atila A. Trapé, Universidade de São Paulo, Prefeitura do Campus de Ribeirão Preto
    Professor do CEFER, Prefeitura do Campus de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo. Mestre em Saúde, Comunidade, Departamento de Medicina Social, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo
  • Ana L. Sacardo, Universidade de São Paulo. Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto

    Professora de Educação Física. Escola de Educação Física
    e Esporte de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo

  • Adriele F. Cássia, Universidade de São Paulo. Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto
    Professora de Educação Física. Escola de Educação Física
    e Esporte de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo
  • Henrique L. Monteiro, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"

    Docente do Departamento de Educação Física, Faculdade de Ciências da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"

  • Anderson S. Zago, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"
    Docente do Departamento de Educação Física, Faculdade de Ciências da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"

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Publicado

2014-06-30

Edição

Seção

Artigo original

Como Citar

1.
Trapé AA, Sacardo AL, Cássia AF, Monteiro HL, Zago AS. Relação entre a prática da caminhada não supervisionada e fatores de risco para as doenças cardiovasculares em adultos e idosos. Medicina (Ribeirão Preto) [Internet]. 30º de junho de 2014 [citado 15º de outubro de 2024];47(2):165-76. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/84568