Hábitos alimentares e risco de doenças cardiovasculares em universitários

Autores

  • Gustavo A. Oliveira Universidade Federal de Viçosa
  • Samuel H.V. Oliveira Universidade Federal de Viçosa
  • Charles A.S. Morais Universidade Federal de Viçosa
  • Luciana M. Lima Universidade Federal de Viçosa

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v47i4p399-405

Palavras-chave:

Hábitos Alimentares, Adulto Jovem, Doenças Cardiovasculares

Resumo

Modelo de estudo: Pesquisa descritiva, observacional, transversal. Objetivo: Descrever qualitativamente a frequência de ingestão de determinados alimentos, considerados de risco e de proteção para doenças cardiovasculares (DCV), além de determinar o Escore de Risco de Framingham (ERF) em indivíduos supostamente saudáveis, estudantes de graduação de uma universidade pública brasileira. Metodologia: Participaram 97 estudantes, 45 homens e 52 mulheres, na faixa etária de 18 a 25 anos. Após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, os estudantes preencheram um questionário com os dados da pesquisa. Foram estudados alimentos classificados como de risco e de proteção, conforme sua composição química avaliada por tabelas de alimentos. O teste Qui-quadrado fui utilizado quando as frequências esperadas foram iguais ou superiores a 5. Para os demais parâmetros foi utilizado o teste exato de Fischer. Resultados: Entre os alimentos protetores destacou-se a ingestão diária de legumes (33%), verduras (22%) e frutas (17%) e entre os de risco estão a ingestão diária de café/chás com açúcar (39%), maionese/ margarina/manteiga (34%) e doces (14%). Houve variação de consumo conforme o sexo, para as frequências de 0,1, 2 e 4 vezes por semana para os alimentos: farinha de milho/mandioca, biscoito maisena/caseiro/água e sal, aveia, frango com pele. Houve variação significativa de consumo diário entre os sexos para os alimentos: frutas, doces, maionese/margarina/manteiga, biscoito maisena/caseiro/ água e sal. Conclusões: Este estudo demonstrou que os estudantes universitários apresentaram uma maior frequência diária de ingestão de alimentos considerados de proteção para DCV do que alimentos de risco. Em adição, o ERF calculado demonstrou baixo risco de desenvolvimento de DCV nos indivíduos avaliados.

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Biografia do Autor

  • Gustavo A. Oliveira, Universidade Federal de Viçosa
    Bolsista de Iniciação Científica, Graduando em Medicina, Departamento de Medicina e Enfermagem, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, Minas Gerais
  • Samuel H.V. Oliveira, Universidade Federal de Viçosa
    Bolsista de Iniciação Científica, Graduando em Medicina, Departamento de Medicina e Enfermagem, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, Minas Gerais
  • Charles A.S. Morais, Universidade Federal de Viçosa

    Bolsista de Iniciação Científica, Graduando em Bioquímica,
    Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular, Universidade
    Federal de Viçosa, Viçosa, Minas Gerais

  • Luciana M. Lima, Universidade Federal de Viçosa
    Professora Adjunta, Curso de Medicina, Departamento de Medicina e Enfermagem, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa

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Publicado

2014-12-30

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

1.
Hábitos alimentares e risco de doenças cardiovasculares em universitários. Medicina (Ribeirão Preto) [Internet]. 30º de dezembro de 2014 [citado 29º de março de 2024];47(4):399-405. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/89593