Métodos baseados em Atlas ou TW3? Estimativa da idade óssea em brasileiros

Autores

  • Ana I. Ortega-Pertuz Universidad del Zulia (LUZ). Instituto de Investigaciones. Facultad de Odontología.
  • Francisco Haiter-Neto Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Departamento de Diagnóstico Oral. Faculdade de Odontologia de Piracicaba.
  • Andre L. Ferreira Costa Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Departamento de Diagnóstico Oral. Faculdade de Odontologia de Piracicaba.

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v48i2p129-137

Palavras-chave:

Crescimento e Desenvolvimento. Determinação da Idade pelo Esqueleto. Atlas de Greulich-Pyle. Método de Tanner-Whitehouse. Atlas Venezolano de Maduración Ósea.

Resumo

Objetivo: Comparar os métodos de Greulich-Pyle (GP), o do Atlas Venezuelano de Maturação Óssea (AV) e o de Tanner-Whitehouse (TW3-RUS), na estimativa da idade em brasileiros. Metodologia: Utilizou- se uma amostra de 240 radiografias carpais de indivíduos de ambos os sexos (129 meninas e 111 meninos), com idades entre 84 e 199 meses (7 e 16,5 anos). As idades ósseas foram calculadas segundo os métodos GP, AV e TW3-RUS e posteriormente se obtiveram diferenças de media entre a idade cronológica (IC) as idades ósseas estimadas. Resultados: Observou-se uma correlação positiva e estatisticamente significativa entre a IC e as idades ósseas estimadas, (0,89- 0,94). Constatou-se uma superestimativa da idade por todos os métodos nas meninas. Nos meninos verificou-se a superestimativa pelo método AV, enquanto que o GP e o TW3-RUS subestimaram a idade. Verificou-se uma diferença significativa entre a IC e as idades ósseas estimadas pelos métodos GP e AV em ambos os sexos (meninas: GP -6,89; AV -6,41. Meninos: GP 4,45; AV-5,06) e para o TW3-RUS somente foi significativa para as meninas (meninas -2,94; meninos 1,56). Conclusões: O método TW3-RUS resultou ser mais preciso na estimativa da idade, porém se recomenda a utilização das equações de regressão calculadas para um melhor ajuste entre as idades inferidas pelos métodos estudados as idades reais dos indivíduos.

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Biografia do Autor

  • Ana I. Ortega-Pertuz, Universidad del Zulia (LUZ). Instituto de Investigaciones. Facultad de Odontología.
    Doutora, Professora Titular. Área de Odontologia Forense. Instituto de Investigaciones. Facultad de Odontología. Universidad del Zulia (LUZ). Maracaibo, Estado Zulia, Venezuela.
  • Francisco Haiter-Neto, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Departamento de Diagnóstico Oral. Faculdade de Odontologia de Piracicaba.
    Doutor, Professor Titular. Área de Radiologia Odontológica. Departamento de Diagnóstico Oral. Faculdade de Odontologia de Piracicaba, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). SP, Brasil.
  • Andre L. Ferreira Costa, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Departamento de Diagnóstico Oral. Faculdade de Odontologia de Piracicaba.
    Doutor, Professor Titular. Área de Radiologia Odontológica. Departamento de Diagnóstico Oral. Faculdade de Odontologia de Piracicaba, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). SP, Brasil.

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Publicado

2015-04-26

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

1.
Ortega-Pertuz AI, Haiter-Neto F, Costa ALF. Métodos baseados em Atlas ou TW3? Estimativa da idade óssea em brasileiros. Medicina (Ribeirão Preto) [Internet]. 26º de abril de 2015 [citado 25º de abril de 2024];48(2):129-37. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/99746