Utilização de espectrometria de massa para o estudo do metabolismo protéico e aminoacídico, em medicina

Autores

  • Júlio Sérgio Marchini Divisão de Nutrição Clínica do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo
  • Anibal Basile Filho Departamento de Cirurgia, Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo
  • Helio Vannucchi Divisão de Nutrição Clínica do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo
  • Dominique Darmaun Groupe de Métabolisme et Nutrition Humaine. Hotel Dieu, Université de Nantes, France.
  • Michel Krempf Groupe de Métabolisme et Nutrition Humaine. Hotel Dieu, Université de Nantes, France.

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v30i4p494-507

Palavras-chave:

Espectrometria de Massa. Metabolismo. Nutrição. Aminoácidos. Proteínas.

Resumo

O desenvolvimento e uso de técnicas laboratoriais, envolvendo espectrometria de massa, permitiram que os isótopos estáveis pudessem ser utilizados na avaliação do metabolismo aminoacídico e protéico, em seres biológicos. Assim, medidas precisas de enriquecimento isotópico, ao nível de 3-6% além do basal, após infusão de

13C-, 15N- ou de ²H2 -aminoácido, tornaram possível realizar a avaliação das interrelações metabólicas protéicas no organismo, in vivo. O método pode ser considerado pouco invasivo, sendo necessário, geralmente, coleta de ar expirado e sangue periférico, para determinação de substratos na concentração em torno de nanomolar. Desta maneira, períodos de infusão isotópica, de 4-6 horas, de 13C-leucina, permitem estimativa do metabolismo protéico corpóreo total, pela medida direta da oxidação, via determinação do 13CO2, no ar expirado, e da 13C-Leu ou seu metabólito, 13C-KIC, no sangue, assim como estimativa da degradação e síntese protéica. Mais recentemente, o advento de nova técnica, ou seja, a da associação de combustão da amostra à cromatografia e espectrometria, tornou o método mais sensível, sendo possível a determinação de substrato, marcado em amostras diluídas por um fator mínimo de 10. O método também permite o estudo da interrelação do metabolismo protéico com o de hidrato de carbono e lipídeo, quando aplicado a aminoácidos, essenciais ou não, associados a glicídios e a triglicerídeos.

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Biografia do Autor

  • Júlio Sérgio Marchini, Divisão de Nutrição Clínica do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo
    Professor Associado da Divisão de Nutrição Clínica do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo
  • Anibal Basile Filho, Departamento de Cirurgia, Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo
    Professor Doutor da Disciplina de Terapia
    Intensiva do Departamento de Cirurgia, Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo
  • Helio Vannucchi, Divisão de Nutrição Clínica do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo
    Professor Associado da Divisão de Nutrição Clínica do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo
  • Dominique Darmaun, Groupe de Métabolisme et Nutrition Humaine. Hotel Dieu, Université de Nantes, France.
    Professor Doutor do Groupe de Métabolisme et Nutrition Humaine. Hotel Dieu, Université de Nantes, France.
  • Michel Krempf, Groupe de Métabolisme et Nutrition Humaine. Hotel Dieu, Université de Nantes, France.
    Professor Doutor do Groupe de Métabolisme et Nutrition Humaine. Hotel Dieu, Université de Nantes, France.

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Publicado

1997-12-30

Edição

Seção

Artigo de Revisão

Como Citar

1.
Utilização de espectrometria de massa para o estudo do metabolismo protéico e aminoacídico, em medicina. Medicina (Ribeirão Preto) [Internet]. 30º de dezembro de 1997 [citado 28º de março de 2024];30(4):494-507. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/6803