O CUIDADO À EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v39i3p425-432Palavras-chave:
Transtornos da Alimentação. Equipe Multidiscplinar. Supervisão de Grupo.Resumo
Dentro da conceituação sobre o que constitui um trabalho suficientemente bom, que satisfaça as necessidades clínicas que emanam do paciente com transtorno alimentar (TA), uma reflexão nascente se impõe como parte dessas exigências: o cuidado à equipe multidisciplinar, não tendo este, caráter dispensável, mas absolutamente indispensável como instrumental que visa alicerçar melhor, os profissionais envolvidos nesta tarefa. A autora, psicanalista, sonda o relacionamento medico – paciente atual, inserido na cultura do vazio, onde ambos correm risco de se encontrarem num lugar esvaziado de “significados”, envolvidos na árida função de contar calorias e da mensuração corporal. Tomando como exemplo um caso de obesidade mórbida a analista reflete as tensões vividas pelo médico no contato com os pacientes, e o risco de “burn-out”, um tipo de sofrimento mental grave que pode acometer o profissional nestas situações. Propõe algumas soluções para este problema, que visam a ampliação do espaço mental do médico, necessário ao abrigo do paciente que lhe pede socorro.
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