Avaliação da qualidade de vida em pacientes com anemia falciforme: diferenças entre adultos e crianças

Autores

  • Monica Losilla Federal University of Triangulo Mineiro
  • Sybelle de Castro Miranzi Federal University of Triangulo Mineiro
  • Rafael Soares Lima Federal University of Triangulo Mineiro
  • Luane Marques de Mello Faculty of Medicine of Ribeirão Preto - University of São Paulo
  • Anderson Soares da Silva Faculty of Medicine of Ribeirão Preto - University of São Paulo
  • Altacílio Aparecido Nunes Faculty of Medicine of Ribeirão Preto - University of São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v46i2p164-170

Palavras-chave:

Qualidade de Vida, WHOQOL-BREF, Anemia Falciforme, Adulto, Criança

Resumo

A anemia falciforme é uma das doenças hereditárias mais comuns em todo o mundo. Acredita-se que a qualidade de vida (QV) do paciente com a doença falciforme é muito baixa e que suas condições socioeconômicas e culturais indicam deficiências em vários aspectos. O objetivo deste estudo foi descrever e analisar a QV dos pacientes com anemia falciforme assistidos em um ambulatório de hematologia de um hospital de ensino no sudeste do Brasil. Este é um estudo transversal com aplicação do instrumento WHOQOL-BREF em adultos (grupo 1) e crianças (grupo 2) com anemia falciforme. No cálculo de diferenças entre proporções foi utilizado o teste do qui-quadrado. Para verificar diferenças entre as médias foi utilizado o teste t de Student para amostras independentes. Para análise da associação entre as variáveis, foi empregada a razão de prevalência (RP) com seu intervalo de confiança a 95% (IC95%), como estimadores de magnitude. Considerou-se um nível de significância de 5% em todas as análises. No grupo 1 foram selecionados 27 pacientes (54%) com média de idade de 27,2 anos, sendo 58,3% do sexo feminino, enquanto que no grupo 2 foram 23 crianças (46%), cuja média de idade foi de 8,7 anos, com 57,1% da amostra do sexo masculino. A QV foi maior entre os pacientes do grupo 2 nos domínios físicos e ambiental (p<0,05). A população estudada apresentou uma QV favorável, com valores médios acima de 11 em todos os domínios. Pacientes com idade ? 13 anos apresentaram melhor QV em relação aos com idade > 13 anos, possivelmente indicando melhor funcionalidade e menos conflitos emocionais e psicológicos.

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Biografia do Autor

  • Monica Losilla, Federal University of Triangulo Mineiro

    Physician, Discipline of Internal Medicine, Medical School, Federal University of Triangulo Mineiro - Uberaba City, Minas Gerais State, Brazil

  • Sybelle de Castro Miranzi, Federal University of Triangulo Mineiro

    Ph.D, Nurse, Adjunct Professor of Epidemiology, Medical
    School, Department of Social Medicine, Federal University of Triangulo Mineiro - Uberaba City, Minas Gerais State, Brazil

  • Rafael Soares Lima, Federal University of Triangulo Mineiro
    Physician, Discipline of Internal Medicine, Medical School, Federal University of Triangulo Mineiro - Uberaba City, Minas Gerais State, Brazil
  • Luane Marques de Mello, Faculty of Medicine of Ribeirão Preto - University of São Paulo

    Ph.D, Physician, Full Professor of Community Health and Primare Care, Department of Social Medicine, Faculty of Medicine of Ribeirão Preto - University of São Paulo, Ribeirão Preto City, São Paulo State, Brazil

  • Anderson Soares da Silva, Faculty of Medicine of Ribeirão Preto - University of São Paulo

    Ph.D, Physician, Full Professor of Community Health and Primare Care, Department of Social Medicine, Faculty of Medicine of Ribeirão Preto - University of São Paulo, Ribeirão Preto City, São Paulo State, Brazil

  • Altacílio Aparecido Nunes, Faculty of Medicine of Ribeirão Preto - University of São Paulo

    Ph.D, Physician, Full Professor of Community Health and Primare Care, Department of Social Medicine, Faculty of Medicine of Ribeirão Preto - University of São Paulo, Ribeirão Preto City, São Paulo State, Brazil

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Publicado

2013-06-30

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

1.
Avaliação da qualidade de vida em pacientes com anemia falciforme: diferenças entre adultos e crianças. Medicina (Ribeirão Preto) [Internet]. 30º de junho de 2013 [citado 29º de março de 2024];46(2):164-70. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/62471