Morrendo bem equipado

Autores

  • Anísio Baldessin Hospital das Clínicas de São Paulo da Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v38i1p55-59

Palavras-chave:

Morte. Ortotanásia.

Resumo

A morte, principalmente na cultura ocidental, sempre foi encarada com muita resistência.Essa realidade pode ser comprovada no cotidiano onde as crianças são, cada vez mais, afastadas do convívio com a morte. Para fugir desta realidade, a medicina, com o auxílio da alta tecnologia, busca alternativas para afastar o “fantasma” da morte. A proposta deste artigo é refletir sobre o uso da tecnologia que, ao mesmo em que tempo prolonga a vida, acarreta sofrimentos ao paciente, familiares, profissionais e àqueles que devem arcar com os custos da hospitalização. Neste sentido, o autor do artigo chama atenção dos leitores para o seguinte fato: enquanto se gasta muito tempo e dinheiro tentando evitar a morte física, pouco ou quase nada se faz para evitar os outros tipos de morte que muitas vezes, são piores do que a morte física.

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Biografia do Autor

  • Anísio Baldessin, Hospital das Clínicas de São Paulo da Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo

    Padre da Ordem de São Camilo. Capelão no Hospital das Clínicas de São Paulo da Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo

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Publicado

2005-03-30

Edição

Seção

Capítulos

Como Citar

1.
Baldessin A. Morrendo bem equipado. Medicina (Ribeirão Preto) [Internet]. 30º de março de 2005 [citado 19º de abril de 2024];38(1):55-9. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/425