Neurotransmissão glutamatérgica e plasticidade sináptica: aspectos moleculares, clínicos e filogenéticos

Autores

  • Rafael N. Ruggiero Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP)
  • Lezio S. Bueno-Júnior Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP)
  • Jana B. de Ross Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP)
  • Helene A. Fachim Departamento de Psicologia, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Pretoda Universidade de São Paulo
  • Fernando E. Padovan-Neto Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP)
  • Suélen Merlo Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP)
  • Carlos J.S. Rohner Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP)
  • Érika T. Ikeda Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo - FMRP-USP
  • Janaína Brusco Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP)
  • Jorge E. Moreira Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo - FMRP-USP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v44i2p143-156

Palavras-chave:

Glutamato. Excitotoxicidade. N-Metil-D-aspartato. Plasticidade Sináptica. Neuroproteção

Resumo

A comunicação entre neurônios é passível de constantes modificações, até mesmo no encéfalo adulto.Esta capacidade de circuitos neuronais fortalecerem ou enfraquecerem suas interações sinápticasespecíficas (fenômeno conhecido como plasticidade sináptica) pode ocorrer de acordo com as diferentes demandas ambientais, o que favorece a noção de que alterações dinâmicas na comunicação entreneurônios estão na base da flexibilidade comportamental (i.e., processos de aprendizagem e memó-ria). Nas últimas décadas, o avanço das neurociências tem permitido uma melhor compreensão arespeito da plasticidade sináptica, especialmente a plasticidade de sinapses glutamatérgicas, cujosprocessos moleculares de modificação sináptica parecem estar entre os mais comuns de todo osistema nervoso central. Boa parte desse progresso na ciência básica tem contribuído para uma melhor compreensão acerca dos processos patológicos envolvendo as sinapses glutamatérgicas, comoa doença de Alzheimer. Além disso, a crescente compreensão sobre o funcionamento da comunicaçãoglutamatérgica tem ajudado a esclarecer como as sinapses, em geral, teriam se originado e evoluídona escala filogenética do reino animal (Metazoa). A presente revisão procura abordar aspectos clínicosda neurotransmissão glutamatérgica, porém propondo uma contextualização de tais aspectos clínicosem relação a conhecimentos básicos sobre plasticidade sináptica e evolução das sinapses.

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Biografia do Autor

  • Rafael N. Ruggiero, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP)
    Mestrando e Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Neurologia/Neurociências, Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP)
  • Lezio S. Bueno-Júnior, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP)
    Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Neurologia/Neurociências, Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP)
  • Jana B. de Ross, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP)
    Mestrando e Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Neurologia/Neurociências, Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP)
  • Helene A. Fachim, Departamento de Psicologia, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Pretoda Universidade de São Paulo
    Doutoranda do Programade Pós-Graduação em Psicobiologia, Departamento de Psicologia, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Pretoda Universidade de São Paulo
  • Fernando E. Padovan-Neto, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP)
    Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Neurologia/Neurociências, Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP)
  • Suélen Merlo, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP)
    Mestrando e Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Neurologia/Neurociências, Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP)
  • Carlos J.S. Rohner, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP)
    Mestrando e Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Neurologia/Neurociências, Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP)
  • Érika T. Ikeda, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo - FMRP-USP
    Graduanda do Curso de Fisioterapia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo -  FMRP-USP
  • Janaína Brusco, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP)
    Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Neurologia/Neurociências, Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP)
  • Jorge E. Moreira, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo - FMRP-USP
    Departamento de Biologia Celular e Molecular e Bioagentes Patogênicos, Laboratório de Estrutura Sináptica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo -  FMRP-USP

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Publicado

2011-06-30

Edição

Seção

Artigo de Revisão

Como Citar

1.
Neurotransmissão glutamatérgica e plasticidade sináptica: aspectos moleculares, clínicos e filogenéticos. Medicina (Ribeirão Preto) [Internet]. 30º de junho de 2011 [citado 28º de março de 2024];44(2):143-56. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/47348