“Doping” sangüíneo no esporte

Autores

  • Dilson José E. Rassier
  • Antônio José Natali
  • Eduardo Henrique De Rose

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2594-5904.rpef.1996.138480

Palavras-chave:

“Doping”, “Doping” sangüíneo, Eritrocitemia induzida

Resumo

“Doping” sangüíneo é a infusão ou reinfiisão de sangue no organismo de um atleta. Seu princípio fisiológico é que após a flebotomia o organismo do atleta é exposto a uma hipoxia, que induz uma eritrocitemia, gerando, assim, a produção de novos eritrócitos. Após a infusão ou reinfiisão sangüínea têm-se como conseqüência uma elevada concentração de hemoglobina plasmática seguida de uma melhora da “performance” Este procedimento pode ser realizado utilizando-se o sangue da mesma pessoa (reinfusãoautóloga) ou de outra pessoa (infusão-heteróloga). A eritrocitemia pode ser induzida também através da injeção de eritropoietina recombinante humana (rhEPO). Este hormônio age sobre as colônias formadoras de unidades de eritróides desencadeando a formação de novos eritrócitos. Espera-se que indivíduos tratados com rhEPO melhorem sua capacidade de realizar exercícios físicos prolongados. Existe a suspeita de que alguns atletas das provas de resistência aeróbia têm se beneficiado deste recurso. Apesar de estarem sendo pesquisadas algumas formas de detecção, não existem, ainda, métodos analíticos de detecção desta forma de “doping” que possam ser confiáveis

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Publicado

1996-06-20

Edição

Seção

Revisão de Leitura

Como Citar

“Doping” sangüíneo no esporte. (1996). Revista Paulista De Educação Física, 10(1), 76-86. https://doi.org/10.11606/issn.2594-5904.rpef.1996.138480