Capacidade dos testes isocinéticos em predizer a “performance” no salto vertical em jogadores de voleibol

Autores

  • Carlos Ugrinowitsch Universidade de São Paulo. Escola de Educação Física e Esporte
  • Valdir José Barbanti Universidade de São Paulo. Escola de Educação Física e Esporte
  • Adilson Gonçalves Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina
  • Bergson Almeida Peres Universidade do ABC

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2594-5904.rpef.2000.138611

Palavras-chave:

Força isocinética, Salto vertical, Treinamento esportivo, Voleibol

Resumo

A predição da “performance” motora vem sendo uma questão básica para a ciência do esporte. Vários tipos de testes vêm sendo utilizados para tal, sendo os testes que avaliam a função muscular os mais utilizados. A especificidade do teste tem importância fundamental para que ele possua uma boa capacidade preditiva, contudo é muito difícil selecionar testes que simulem a “performance” motora mantendo valores elevados de validade e fidedignidade. Os objetivos do presente estudo foram: a) determinar a capacidade de predição da “performance” no salto vertical através de testes isocinéticos em diferentes faixas etárias; b) comparar os grupos para verificar se a “performance” no salto vertical e no teste isocinético evoluía na mesma razão, com o aumento da idade cronológica. A amostra foi composta por 30 jogadores de voleibol, divididos em três grupos por idade cronológica; jogadores com mais de 20 anos (G2o); jogadores entre 17 e 19 anos (G n) e jogadores entre 15 e 16 anos (Gi5). Os indivíduos foram submetidos a um teste de força para a musculatura extensora do joelho (dinamômetro Cybex 6000®), nas velocidades angulares de 180, 240 e 300°/s e a um teste de salto vertical (“Ergo Jump”), utilizando-se o “Squat Jump” (SJ). Somente o G2o obteve uma equação na qual o valor da variável obtida foi significante (p < 0,05). A comparação entre os grupos revelou que o G20 e o GJ7 significantemente mais fortes para todas as velocidades angulares do que o G i5, enquanto para o salto vertical somente o G20 foi superior ao G i5. Esse estudo indica que a variável de “força isocinética” não é um bom preditor da “performance” no salto vertical e que as variáveis não evoluíram na mesma razão com o aumento da idade cronológica

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Publicado

2000-12-20

Edição

Seção

Não Definida

Como Citar

Capacidade dos testes isocinéticos em predizer a “performance” no salto vertical em jogadores de voleibol. (2000). Revista Paulista De Educação Física, 14(2), 172-183. https://doi.org/10.11606/issn.2594-5904.rpef.2000.138611