Dinamometria computadorizada como metodologia de avaliação da força muscular de meninos e meninas em diferentes estágios de maturidade

Autores

  • Patricia Schneider
  • Luciana A. Rodrigues Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Educação Física
  • Flávia Meyer Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Educação Física

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2594-5904.rpef.2002.138694

Palavras-chave:

Força muscular, Crianças, Puberdade, CYBEX

Resumo

O objetivo deste estudo foi descrever e comparar a força muscular isométrica e isocinética em meninos e meninas de diferentes graus maturacionais. Participaram do estudo um total de 57 crianças e adolescentes saudáveis, caucasianos e não-atletas. Dos 28 meninos, 11 eram pré-púberes (PP), sete púberes (PU) e 10 pós-púberes (PO). Das 29 meninas, 10 eram PP, nove PU e 10 PO. Foi utilizado um dinamómetro computadorizado (Cybex Norm) para medir a força isométrica de flexão do cotovelo (FC) nos ângulos de 60 e 90° e de extensão do joelho (EJ) em 45 e 60°. A força isocinética foi medida nos mesmos exercícios nas velocidades de 60 e 90° s Utilizou-se a análise de variância (ANOVA), usando dois fatores (gênero e maturação) para comparações, considerando-se p < 0,05 o nível de significância e o teste de Tuckey para identificar as diferenças. A força de FC foi influenciada (p < 0,05) pelo gênero e pelo grau maturacional nos testes isométricos, sendo que as diferenças entre gêneros ocorreram a partir da puberdade. Nesses testes, a força dos meninos PU foi cerca de 30% maior do que a das meninas PU e chegou a ser 77% maior do que a força dos meninos PP. A força de EJ foi influenciada (p < 0,05) pelo gênero e pelo grau maturacional nos testes isocinéticos, em que os meninos PU foram em média 27% mais fortes do que as meninas PU e 97% (em 1 90 s- ) maiores do que os PP. Ao dividir a força pela estatura, os meninos continuaram sendo mais fortes (p < 0,05) do que as meninas dentro do mesmo grau maturacional, com exceção dos testes isométricos de FC. Logo, essa descrição pode fornecer valores da força muscular de FC e EJ através de um procedimento metodológico, de acordo com o gênero e o grau maturacional. Apesar de os meninos serem sempre mais fortes do que as meninas e, em alguns exercícios, os grupos mais maduros mais fortes, não houve interação entre os fatores gênero e maturação nos testes isocinéticos de FC e isométricos de EJ e, por isso, as diferenças entre grupos maturacionais não estão apontadas

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Publicado

2002-06-20

Edição

Seção

Não Definida

Como Citar

Dinamometria computadorizada como metodologia de avaliação da força muscular de meninos e meninas em diferentes estágios de maturidade. (2002). Revista Paulista De Educação Física, 16(1), 35-42. https://doi.org/10.11606/issn.2594-5904.rpef.2002.138694