Consumption of alcoholic beverages in Brazil: estimation of prevalence ratios – 2013 and 2019

Authors

  • Mariana Gonçalves de Freitas Universidade de Brasília. Faculdade de Ciências da Saúde. Programa de Pós Graduação em Saúde Coletiva. Brasília, DF, Brasi https://orcid.org/0000-0002-6679-032X
  • Sheila Rizzato Stopa Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde. Departamento de Ciência e Tecnologia. Brasília, DF, Brasil https://orcid.org/0000-0001-8847-665X
  • Everton Nunes da Silva Universidade de Brasília. Faculdade de Ceilândia. Curso de Saúde Coletiva. Brasília, DF, Brasil https://orcid.org/0000-0001-8747-4185

DOI:

https://doi.org/10.11606/s1518-8787.2023057004380

Keywords:

Alcohol Drinking, Risk Factors, Sociodemographic Factors, Gender and Health

Abstract

OBJECTIVES: To estimate the prevalence of weekly, monthly and abusive alcohol consumption in Brazil in 2013 and 2019, compare the period estimates, and verify the magnitude of the differences. METHODS: Analysis of data on alcohol consumption in the adult population (18 years or older) from the National Health Survey (PNS), 2013 and 2019. The number of interviewees in 2013 was 60,202 and 88,531 in 2019. The samples were characterized according to demographic, socioeconomic, health, and alcohol consumption variables and differences in proportions in the period were compared using Pearson’s c2 test, with Rao-Scott approximation and a 5% significance level. Multivariate Poisson regression models were estimated for the outcome variables of monthly, weekly and abusive consumption of alcoholic beverages, in order to estimate the magnitude of the differences between the 2013 and 2019 PNS estimates, using the prevalence ratio (PR). Models were adjusted per sex and age group and stratified per sex and demographic region. RESULTS: There was a difference in the distribution of the population according to race, occupation, income, age group, marital status, and education. There was an increase in alcohol consumption for all outcome variables, with the exception of weekly consumption in males. The PR of weekly consumption was 1.02 (95%CI 1.014–1.026), and in females the PR was 1.05 (95%CI 1.04–1.06). The highest PRs in the general population and per sex occur for abusive consumption. The increase in weekly consumption per region occurred in the South, Southeast, and Central-West regions. CONCLUSIONS: Males are the main alcohol consumers in Brazil; the PRs for both males and females show that there was an increase in monthly, weekly and abusive consumption in the research period; it is noteworthy that females have increased their consumption pattern with greater intensity than males.

References

World Health Organization. Global status report on alcohol and health 2018. Geneva (CH); WHO; 2018.

Petticrew M, Shemilt I, Lorenc T, Marteau TM, Melendez-Torres GJ, O'Mara-Eves A, et al. Alcohol advertising and public health: systems perspectives versus narrow perspectives. J. Epidemiol Community Health. 2017;71(3):308-12. https://doi.org/10.1136/jech-2016-207644

Organización Panamericana de la Salud. Informe de situación regional sobre el alcohol y la salud em las Américas. Washington, DC: OPS; 2015.

Shield K, Manthey J, Rylett M, Probst C, Wettlaufer A, Parry CDH, et al. National, regional, and global burdens of disease from 2000 to 2016 attributable to alcohol use: a comparative risk assessment study. Lancet Public Health. 2020;5(1):e51-e61. https://doi.org/10.1016/S2468-2667(19)30231-2

Chrystoja BR, Monteiro MG, Owe G, Gawryszewski VP, Rehm J, Shield K. Mortality in the Americas from 2013 to 2015 resulting from diseases, conditions and injuries which are 100% alcohol-attributable. Addiction. 2021;116(10):2685-96. https://doi.org/10.1111/add.15475

GBD 2017 Risk Factor Collaborators. Global, regional, and national comparative risk assessment of 84 behavioural, environmental and occupational, and metabolic risks or clusters of risks for 195 countries and territories, 1990-2017: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2017. Lancet. 2018;392(10159):1923-94. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(18)32225-6

Machado IE, Monteiro, MG, Malta DC, Lana FCF. Pesquisa Nacional de Saúde 2013: relação entre uso de álcool e características sociodemográficas segundo o sexo no Brasil. Rev Bras Epidemiol. 2017;20(3):408-22. https://doi.org/10.1590/1980-5497201700030005

Abreu MNS, Eleotério AE, Oliveira FA, Pedroni LCBR, Lacena EE. Prevalência e fatores associados ao consumo excessivo episódico de álcool entre adultos jovens brasileiros de 18 a 24 anos. Rev Bras Epidemiol. 2020;23:e200092. https://doi.org/10.1590/1980-549720200092

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento. Pesquisa Nacional de Saúde 2013: percepção do estado de saúde, estilos de vida e doenças crônicas: Brasil, grandes regiões e unidades da federação. Rio de Janeiro: IBGE; 2014.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento. Pesquisa Nacional de Saúde: 2019: percepção do estado de saúde, estilos de vida, doenças crônicas e saúde bucal: Brasil e grandes regiões. Rio de Janeiro: IBGE; 2020.

Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis. Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil 2011-2022. Brasília, DF; 2011. (Série B. Textos Básicos de Saúde).

Nações Unidas - Brasil. Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Brasília, DF; 2021 [citado 20 ago 2021]. Disponível em: https://brasil.un.org/pt-br/sdgs

Stopa SR, Szwarcwald CL, Oliveira MM, Gouvea ECDP, Vieira MLFP, Freitas MPS, et al. Pesquisa Nacional de Saúde 2019: histórico, métodos e perspectivas. Epidemiol Serv Saude. 2020;29(5):e2020315. http://doi.org/10.1590/s1679-49742020000500004

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Bases de Dados da Pesquisa Nacional de Saúde – PNS 2013. Rio de Janeiro: Fiocruz; s.d [citado 20 ago 2021]. Disponível em: https://www.pns.icict.fiocruz.br/bases-de-dados/

Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças não Transmissíveis. Vigitel Brasil 2020 - vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. Brasília, DF; 2021.

Ribeiro LS, Damacena GN, Szwarcwald CL. Prevalence and sociodemographic factors associated with heavy drinking in Brazil: cross-sectional analyses of the National Health Survey. Rev Bras Epidemiol. 2021;24:E210042. https://doi.org/10.1590/1980-549720210042

Rehm J, Baliunas D, Borges GL, Graham K, Irving H, Kehoe T, et al. The relation between different dimensions of alcohol consumption and burden of disease: an overview. Addiction. 2010;105(5):817-43. https://doi.org/10.1111/j.1360-0443.2010.02899.x

Wood AM, Kaptoge S, Butterworth AS, Willeit P, Warnakula S, Bolton T, et al; Emerging Risk Factors Collaboration/EPIC-CVD/UK Biobank Alcohol Study Group. Risk thresholds for alcohol consumption: combined analysis of individual-participant data for 599 912 current drinkers in 83 prospective studies. Lancet. 2018;391(10129):1513-23. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(18)30134-X

GBD 2016 Alcohol Collaborators. Alcohol use and burden for 195 countries and territories, 1990-2016: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2016. Lancet. 2018;392(10152):1015-35. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(18)31310-2

Armas Rojas NB, Lacey B, Simadibrata DM, Ross S, Varona-Pérez P, Burrett JA, et al. Alcohol consumption and cause-specific mortality in Cuba: prospective study of 120 623 adults. EClinicalMedicine. 2021;33:100692. https://doi.org/10.1016/j.eclinm.2020.100692

Capasso A, Jones AM, Ali SH, Foreman J, Tozan Y, DiClemente RJ. Increased alcohol use during the COVID-19 pandemic: the effect of mental health and age in a cross-sectional sample of social media users in the U.S. Prev Med. 2021;45:106422. https://doi.org/10.1016/j.ypmed.2021.106422

Malta DC, Szwarcwald CL, Barros MBA, Gomes CS, Machado IE, Souza Júnior PRB, et al. A pandemia da COVID-19 e as mudanças no estilo de vida dos brasileiros adultos: um estudo transversal, 2020. Epidemiol Serv Saúde. 2020;29(4):e2020407. https://doi.org/10.1590/S1679-49742020000400026

Organización Mundial de la Salud. Estrategia mundial para reducir el uso nocivo del alcohol. Ginebra (CH): OMS, 2010.

Organização Pan-Americana da Saúde. Pacote técnico SAFER - um mundo livre dos danos relacionados ao álcool. Cinco áreas de intervenção nacional e estadual. Washington, DC: OPAS; 2020.

Indicadores Brasileiros para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Rio de Janeiro: IBGE [citado 3 jul 2021]. Disponível em: https://odsbrasil.gov.br

Ministério da Saúde (BR). Vigitel Brasil 2019: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico: estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2019. Brasília, DF; 2020.

Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos. Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas e Agravos Não Transmissíveis no Brasil 2021-2030. Brasília, DF: 2021

Anderson P, Chisholm D, Fuhr DC. Effectiveness and cost-eff ectiveness of policies and programmes to reduce the harm caused by alcohol. Lancet. 2009;373(9682):2234-46. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(09)60744-3

Duailibi S, Laranjeira R. Políticas públicas relacionadas às bebidas alcoólicas. Rev Saude Publica. 2007;41(5):839-48. https://doi.org/10.1590/S0034-89102007000500019

Ministério Público do Estado de São Paulo. Cerveja também é álcool. São Paulo, SP; s.d. [citado 3 nov 2021]. Disponível em: https://www.change.org/p/congresso-nacional-inclua-qualquer-bebida-alcoólica-dentro-das-restrições-à-propaganda-de-álcool

Brasil. Lei Nº 9.294, de 15 de julho de 1996. Dispõe sobre as restrições ao uso e à propaganda de produtos fumígeros, bebidas alcoólicas, medicamentos, terapias e defensivos agrícolas, nos termos do § 4° do art. 220 da Constituição Federal. Brasília, DF; 1996 [citado 1 nov 2021]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9294.htm

McCambridge J, Mialon M, Hawkins B. Alcohol industry involvement in policymaking: a systematic review. Addiction.2018;113(9);1571-84. https://doi.org/10.1111/add.14216

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento. Pesquisa Nacional de Saúde 2019 - Questionário dos moradores do domicílio. Rio de Janeiro: IBGE; 2019.

Published

2023-03-30

Issue

Section

Original Articles

How to Cite

Freitas, M. G. de, Stopa, S. R., & Silva, E. N. da. (2023). Consumption of alcoholic beverages in Brazil: estimation of prevalence ratios – 2013 and 2019. Revista De Saúde Pública, 57(1), 17. https://doi.org/10.11606/s1518-8787.2023057004380