Infant mortality in the municipality of São Paulo: trend and social inequality (2006–2019)

Authors

DOI:

https://doi.org/10.11606/s1518-8787.2023057004791

Keywords:

Infant mortality, Time Factors, Socioeconomic Factors, Social Vulnerability

Abstract

OBJECTIVE: Considering the published evidence on the impact of recent economic crises and the implementation of fiscal austerity policies in Brazil on various health indicators, this study aims to analyze how the trend and socio-spatial inequality of infant mortality behaved in the municipality of São Paulo from 2006 to 2019. METHODS: This is an ecological study with a temporal trend analysis that was developed in municipality of São Paulo, using three residence area strata differentiated according to their social vulnerability following the 2010 São Paulo Social Vulnerability Index. Infant mortality rate, as well as neonatal, and post-neonatal mortality rates, were calculated for each social vulnerability stratum, each year in the period, and for the first and last three triennia. Temporal trends were analyzed by the Prais-Winsten regression model and inequality magnitude, by rate ratios. RESULTS: We found a decline in infant mortality rate and its components from 2006 to 2015, greater in the stratum with low social vulnerability and in the post-neonatal period when compared to the neonatal one. This decline ended in 2015, stagnating in the next period (2016–2019). Our analysis of infant mortality inequality across social vulnerability stratum showed a significant increase from the initial to the final triennia in the analyzed period; rate ratios increased from 1.36 to 1.48 in the high stratum (compared to the low social vulnerability stratum), and from 1.19 to 1.32 between the medium and low social vulnerability strata. CONCLUSIONS: The observed stagnation of infant mortality rate decline in 2015 and the increase in socio-spatial inequality point to the urgent need to reformulate current public policies to reverse this situation and reduce inequalities in the risk of infant death.

References

Organização das Nações Unidas. Unicef e OMS dizem que taxas de mortalidade maternoinfantil nunca foram tão baixas. ONU News. Perspectiva Global Reportagens Humanas. 2019 set 19 [citado set 2021]. Disponível em https://news.un.org/pt/story/2019/09/1687532

Organización Panamericana de la Salud, Institutional Repository for Information Sharing. Indicadores básicos 2019: tendencias de la salud en las Américas. Washington, DC: OPS; 2019.

Garcia LP. A economia desumana: porque mata a austeridade. Cad Saúde Pública. 2016;32(11):e00151116. https://doi.org/10.1590/0102-311x00151116.

Maruthappu M, Watson RA, Watkins J, Zeltner T, Raine R, Atun R. Effects of economic downturns on child mortality: a global economic analysis, 1981-2010. BMJ Glob Health. 2017 Apr;2(2):e000157. https://doi.org/10.1136/bmjgh-2016-000157

Tejada CA, Triaca LM, Liermann NH, Ewerling F, Costa JC. Crises econômicas, mortalidade de crianças e o papel protetor do gasto público em saúde. Cien Saúde Colet. 2019 Dec;24(12):4395-404. https://doi.org/10.1590/1413-812320182412.25082019

Siahanidou T, Dessypris N, Analitis A, Mihas C, Evangelou E, Chrousos G, et al. Disparities of infant and neonatal mortality trends in Greece during the years of economic crisis by ethnicity, place of residence and human development index: a nationwide population study. BMJ Open. 2019 Aug;9(8):e025287. https://doi.org/10.1136/bmjopen-2018-025287

Malta DC, Duncan BB, Barros MB, Katikireddi SV, Souza FM, Silva AG, et al. Medidas de austeridade fiscal comprometem metas de controle de doenças não transmissíveis no Brasil. Cien Saúde Colet. 2018 Oct;23(10):3115-22.

https://doi.org/10.1590/1413-812320182310.25222018

Marinho CD, Flor TB, Pinheiro JM, Ferreira MÂ. Objetivos de desenvolvimento do milênio: impacto de ações assistenciais e mudanças socioeconômicas e sanitárias na mortalidade de crianças. Cad Saúde Pública. 2020 Oct;36(10):e00191219.

https://doi.org/10.1590/0102-311x00191219

Szwarcwald CL, Almeida WD, Teixeira RA, França EB, Miranda MJ, Malta DC. Inequalities in infant mortality in Brazil at subnational levels in Brazil, 1990 to 2015. Popul Health Metr. 2020 Sep;18(S1 Suppl 1):4. https://doi.org/10.1186/s12963-020-00208-1

Ferreira TL, Costa KT, Andrade FB. Mortalidade infantil no Brasil, 2007 a 2016. Mundo Saúde. 2021;45:273-82. https://doi.org/10.15343/0104-7809.202145273282

Rede Nossa São Paulo. Mapa da Desigualdade 2021 é lançado. São Paulo: 21 out. 2021[citado 19 abr 2022]. Disponível em: https://www.nossasaopaulo.org.br/2021/10/21/mapa-da-desigualdade-2021-e-lancado/

Ruiz JI, Nuhu K, McDaniel JT, Popoff F, Izcovich A, Criniti JM. Inequality as a powerful predictor of infant and maternal mortality around the world. PLOS ONE. 21 out. 2015. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0140796

Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde. Saúde Brasil 2017: uma análise da situação de saúde e os desafios para o alcance dos objetivos de desenvolvimento sustentável. Brasília, DF: Ministério da Saúde; 2018.

Secretaria Municipal de Saúde (SP). Programa de Aprimoramento das Informações de Mortalidade: TABNET. [Citado 20 set. 2021]. Disponível em: www.prefeitura.sp.gov.r/tabnet

Souza GOC, Oliveira FM, Minervino LS. Retrato sócio territorial da metrópole: São Paulo à luz do IPVS. São Paulo: Seade; 2013 [citado 9 fev 2022]. Disponível em: https://www.seade.gov.br/wpcontent/uploads/2014/06/Primeira_Analise_n8_novembro_2013.pdf

Antunes JL, Waldman EA. Trends and spatial distribution of deaths of children aged 12-60 months in São Paulo, Brazil, 1980-98. Bull World Health Organ. 2002;80(5):391-8.

Ministério da Saúde (BR). Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012 [citado 7 fev 2022]. Disponível em: https://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/Reso466.pdf

Santos IS, Vieira FS. Direito à saúde e austeridade fiscal: o caso brasileiro em perspectiva internacional. Cien Saúde Colet. 2018 Jul;23(7):2303-14. https://doi.org/10.1590/1413-81232018237.09192018

Paula LF, Pires M. Crises e perspectivas para a economia brasileira. Estud Av. 2017 jan-mar;31(89):125-44. https://doi.org/0.1590/s0103-40142017.31890013

Abreu VC, Alves JM, Martins AC, Mendes DC, Rocha JF, Vieira MA. Fatores de risco para a mortalidade pós-neonatal em microrregiões do estado de Minas Gerais. Temas Saúde. 2018;18(2):431-47.

Secretaria de Urbanismo e Licenciamento (SP). A dinâmica do IDH-M e suas dimensões e São Paulo entre 2000 e 2010 no município de São Paulo. 2017 [citado 7 fev 2022]. Disponível em: https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/noticias/smul-publica-informe-urbano-sobre-adinamica-do-idh-m-no-municipio-entre-2000-e-2010

São Paulo. Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados. SEADE PIB. São Paulo: SEADE; 2021 [citado 21 jan 2021]. Disponível em: https://pib.seade.gov.br/municipal/23. Secretaria Municipal da Saúde (SP). Boletim CEInfo: Saúde em Dados. 2021. Disponível em:

https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/arquivos/publicacoes/Boletim_CEInfo_Dados_2021.pdf. Acesso em: 7 fev 2022.

Medronho RA, Werneck GL, Perez MA. Distribuição das doenças no espaço e no tempo. In: Medronho RA et al. Epidemiologia. 2a ed. São Paulo: Atheneu, 2009. Cap 4, p. 83-102.

Rasella D, Basu S, Hone T, Paes-Souza R, Ocke-Reis CO, Millett C. Child morbidity and mortality associated with alternative policy responses to the economic crisis in Brazil: a nationwide microsimulation study. PLoS Med. 2018;15(5):e1002570. https://doi.org/10.1371/journal.pmed.1002570

Rasella D, Aquino R, Santos CA, Paes-Sousa R, Barreto ML. Effect of a conditional cash transfer programme on childhood mortality: a nationwide analysis of Brazilian municipalities. Lancet. 2013 Jul;382(9886):57-64. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(13)60715-1

Garcia LP, Santana LR. Evolução das desigualdades socioeconômicas na mortalidade infantil no Brasil, 1993-2008. Cien Saúde Colet. 2011 Sep;16(9):3717-28. https://doi.org/10.1590/S1413-81232011001000009

Alves D, Belluzzo W. Infant mortality and child health in Brazil. Econ Hum Biol. 2004 Dec;2(3):391-410. https://doi.org/10.1016/j.ehb.2004.10.004

Souza JS, Campos RT, Silva AF, Bezerra FN, Lira JS. Estimação e análise dos fatores determinantes da redução da taxa de mortalidade infantil no Brasil. Rev Bras Estudos Regionais Urbanos (RBERU). 2016;10(2):140-55.

Tomasi E, Fernandes PA, Fischer T, Siqueira FC, Silveira DS, Thumé E, et al. Qualidade da atenção pré-natal na rede básica de saúde do Brasil: indicadores e desigualdades sociais. Cad Saúde Pública. 2017 Apr;33(3):e00195815. https://doi.org/10.1590/0102-311x00195815

Barrozo LV. Desigualdades na mortalidade infantil no Município de São Paulo: em busca do melhor indicador. Revista Franco-Brasileira de Geografia. 2018;(37). https://doi.org/10.4000/confins.15010

Bugelli A, Silva RB, Dowbor L, Sicotte C. The determinants of infant mortality in Brazil, 2010-2020: a scoping review. Int J Environ Res Public Health. 2021 Jun;18(12):6464. https://doi.org/10.3390/ijerph18126464

Published

2023-11-08

Issue

Section

Original Articles

How to Cite

Bassichetto, K. C., Lira, M. M. de A. T., Santos, E. F. de S., Arroyave, I., Farias, S. H., & Barros, M. B. de A. (2023). Infant mortality in the municipality of São Paulo: trend and social inequality (2006–2019). Revista De Saúde Pública, 57(1), 84. https://doi.org/10.11606/s1518-8787.2023057004791