Mecanismos e significado epidemiológico da domiciliação
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0034-89101986000500008Palabras clave:
Ecologia, Insetos vetores, Relações hospedeiro-parasito, Ecologia de vetores, EpidemiologiaResumen
Com freqüência tem-se observado populações animais sobreviverem sob alterações artificiais do ambiente. A preocupação fundamental do fato reside na seleção de populações com base numa evolução para a domiciliação ou na formação de biocenoses artificiais tendo como conseqüência a urbanização de doenças contendo focos naturais. Sob este ponto de vista, discute-se os fundamentos dos mecanismos de sinantropia, baseados em informações biogeográficas, evolução das espécies e cauística humana. A ênfase é dada às doenças metaxênicas retratando-se eventos passados e presentes. Neste particular, questiona-se as relações interespecíficas entre o homem e os insetos, através das modalidades de caráter associativo das espécies vetoras. O significado epidemiológico desta concepção está nos tipos de exposição do homem às doenças e identificação de atributos envolvidos nesses processos infecciosos. Ressalta-se também a domiciliação como fenômeno biológico juntamente com fatores intrínsecos das populações e extrínsecos do ambiente, nos quais incluem-se as influências antrópicas.Descargas
Publicado
1986-10-01
Número
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Cómo citar
Gomes, A. de C. (1986). Mecanismos e significado epidemiológico da domiciliação . Revista De Saúde Pública, 20(5), 385-390. https://doi.org/10.1590/S0034-89101986000500008