Avaliação do anticoncepcional Norplant no Município do Rio de Janeiro, RJ (Brasil)

Autores

  • Sérgio Koifman Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro; Departamento Geral de Saúde Pública
  • Sezisnando José Primo Paes Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro; Departamento Geral de Saúde Pública
  • Denize Paula Oliveira Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro; Departamento Geral de Saúde Pública
  • Nilzete Ferreira Vianna Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro; Departamento Geral de Saúde Pública
  • Maria Edea Giovanini Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro; Departamento Geral de Saúde Pública
  • Maria Luiza Oliveira de Castro Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro; Departamento Geral de Saúde Pública
  • Laine Galvão Mota Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro; Departamento Geral de Saúde Pública
  • Jovina Amália Moraes Poyares Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro; Departamento Geral de Saúde Pública
  • Fátima Meireles Pereira Gomes Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro; Departamento Geral de Saúde Pública
  • Ana Maria Monteiro de Castro Fundação Oswaldo Cruz; Escola Nacional de Saúde Pública; Unidade de Treinamento Germano Sinval

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89101987000600008

Palavras-chave:

Anticoncepcionais femininos^i1^sefeitos adver, Anticoncepção^i1^sméto, Estudos de avaliação, Risco

Resumo

Métodos anticoncepcionais para longo tempo de uso têm sido buscados em vários lugares. O método Norplant é um deles, baseado em cápsulas de levonorgestrel introduzidas no braço das mulheres, através da liberação hormonal diária com efeito de dois a cinco anos. Norplant é produzido sob licença do "Population Council" e industrializado por "Leiras Pharmaceuticals", tendo sido usado na Tailândia, Egito, Indonésia, Suécia, Dinamarca e Brasil. Avaliam-se os resultados deste método, no Município do Rio de Janeiro (Brasil), onde 175 usuárias de Norplant foram entrevistadas em suas casas, e as respostas comparadas com dois grupos-controle (usuárias de pílulas à base de levonorgestrel e usuárias de métodos não-hormonais). Os resultados mostram aumento dos riscos relativos das usuárias de Norplant para desordens menstruais, hipertensão, graves distúrbios de peso e hipertricose, todos estes estatisticamente significantes. Outros achados não significantes foram angina pectoris, encefalopatia hipertensiva, acne e duodenite. Alguns sintomas graves como cefaléia e alterações de comportamento foram mencionados e desapareceram após a retirada das cápsulas. É discutida a relevância de todos os efeitos colaterais em mulheres que decidiram interromper o uso do Norplant. Nestes casos, as medidas de acompanhamento são necessárias, uma vez que hemorragia, ganho de peso acentuado e dificuldades na gravidez podem se desenvolver.

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Publicado

1987-12-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Koifman, S., Paes, S. J. P., Oliveira, D. P., Vianna, N. F., Giovanini, M. E., Castro, M. L. O. de, Mota, L. G., Poyares, J. A. M., Gomes, F. M. P., & Castro, A. M. M. de. (1987). Avaliação do anticoncepcional Norplant no Município do Rio de Janeiro, RJ (Brasil) . Revista De Saúde Pública, 21(6), 513-522. https://doi.org/10.1590/S0034-89101987000600008