Adequação do uso de pílula anticoncepcional entre mulheres unidas

Autores

  • Ellen E. Hardy Centro de Pesquisas e Controle das Doenças Materno-Infantis de Campinas
  • Teresinha M. de Moraes Centro de Pesquisas e Controle das Doenças Materno-Infantis de Campinas
  • Anibal Faúndes Centro de Pesquisas e Controle das Doenças Materno-Infantis de Campinas
  • Sérgio Vera Centro de Pesquisas e Controle das Doenças Materno-Infantis de Campinas
  • José A. Pinotti Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina; Departamento de Ginecologia e Obstetrícia

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89101991000200003

Palavras-chave:

Anticoncepcionais orais, Estudos de prevalência, Fatores de risco

Resumo

Foram entrevistadas em seus domicílios 2.364 mulheres unidas de 15 a 49 anos de idade, que moravam em bairros de baixa renda, na área metropolitana e no interior do Estado de São Paulo, Brasil. Estudou-se a prevalência de uso da pílula contraceptiva, a associação entre algumas características sócio-demográficas das usuárias e a presença ou não de fatores de risco para seu uso. Verificou-se que 25,8% das mulheres usavam pílula anticoncepcional. A prevalência de uso foi maior entre as mais jovens, entre as com até um filho vivo e nas com 5ª a 8ª séries de escolaridade. Mais de 40% das usuárias referiram apresentar fatores de risco ao iniciar o uso. Não se verificou associação entre a idade e a percentagem de mulheres com fatores de risco. Essa percentagem aumentou com o número de filhos e diminuiu com a escolaridade da mulher. A presença de fatores de risco foi igualmente freqüente entre as mulheres que não consultaram nenhum serviço de saúde para iniciar o uso como entre aquelas que consultaram em serviços públicos. As políticas do nível central não parecem ter atingido a periferia do sistema.

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Publicado

1991-04-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Hardy, E. E., Moraes, T. M. de, Faúndes, A., Vera, S., & Pinotti, J. A. (1991). Adequação do uso de pílula anticoncepcional entre mulheres unidas . Revista De Saúde Pública, 25(2), 96-102. https://doi.org/10.1590/S0034-89101991000200003