Elementos históricos e filosóficos para a crítica da epidemiologia

Autores

  • José Ricardo de C. M. Ayres FMUSP; Departamento de Medicina Preventiva; Centro de Saúde Escola Samuel B. Pessoa

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89101993000200010

Palavras-chave:

Epidemiologia^i1^shistó, Métodos epidemiológicos, Filosofia, Medicina Social

Resumo

Objetivou-se identificar as bases históricas e filosóficas da epidemiologia, a fim de enriquecer a reflexão sobre a inserção dessa ciência no conjunto das práticas de saúde. Utilizando-se informações historiográficas extraídas de textos consagrados na literatura especializada, e buscando-se subsídios teóricos e metodológicos na produção da epistemologia histórica francesa, procede-se a uma aproximação epistemológica apoiada ético-filosoficamente na crítica da razão moderna desenvolvida pela chamada Escola de Frankfurt. Destaca-se a noção abstrata de "meio" na tradução teórica do "espaço público da saúde" como a base contraditória da conformação instrumental do conhecimento epidemiológico. Com base nesta noção ampliou-se, de forma progressiva, a possibilidade de conhecimento e intervenção sobre os fenômenos sanitários, mas, ao mesmo tempo, limitou-se a objetivação do caráter propriamente público desses fenômenos.

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Publicado

1993-04-01

Edição

Seção

Atualizações

Como Citar

Ayres, J. R. de C. M. (1993). Elementos históricos e filosóficos para a crítica da epidemiologia . Revista De Saúde Pública, 27(2), 135-144. https://doi.org/10.1590/S0034-89101993000200010