Ecoepidemiologia da esquistossomose urbana na ilha de Itamaracá, Estado de Pernambuco

Autores

  • Constança Simões Barbosa Fiocruz; Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães; Departamento de Parasitologia
  • Otávio Sarmento Pieri Fiocruz; Instituto Oswaldo Cruz; Laboratório de Ecologia e Controle de Vetores
  • Carlos Bernardo da Silva Fundação Nacional da Saúde
  • Barbosa Frederico Simões Fiocruz; Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães; Departamento de Parasitologia

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89102000000400004

Palavras-chave:

Esquistossomose mansoni^i1^sepidemiolo, Ecologia de vetores, Urbanização, Esquistossomose mansoni^i1^stransmis, Schistosoma mansoni, Moluscos, Biomphalaria, Esquistossomose urbana

Resumo

INTRODUÇÃO: Em 1988, 22 casos autóctones de esquistossomose foram registrados na Praia do Forte Orange, ilha de Itamaracá, Pernambuco. Todos os casos ocorreram em indivíduos de classe média/alta que veraneavam na ilha. Foi realizado estudo com o objetivo de identificar e caracterizar criadouros/focos de vetores da esquistossomose na localidade, correlacionando os determinantes biológicos da doença com o contexto ambiental da sua ocorrência. MÉTODOS: Foram levantados dados secundários para resgatar as características ambientais da área antes da ocupação humana. O inquérito malacológico teve a duração de um ano com mapeamento da área, coleta mensal e exame dos moluscos. RESULTADOS/CONCLUSÕES: Em 1 km de extensão da praia, foram identificados 20 criadouros e demarcadas 28 estações de coleta. Os resultados mostram a variação mensal da densidade populacional de moluscos e das taxas de infecção, correlacionados com sazonalidade e tipos de criadouros. Destaca-se a importância desse novo perfil epidemiológico da esquistossomose em Pernambuco, relacionando o modo de ocupação daquele espaço com o estabelecimento de sítios de transmissão ativa da esquistossomose.

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Publicado

2000-08-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Barbosa, C. S., Pieri, O. S., Silva, C. B. da, & Frederico Simões, B. (2000). Ecoepidemiologia da esquistossomose urbana na ilha de Itamaracá, Estado de Pernambuco . Revista De Saúde Pública, 34(4), 337-341. https://doi.org/10.1590/S0034-89102000000400004