Sensibilidade e especificidade de classificação de sobrepeso em adolescentes, Rio de Janeiro

Autores/as

  • Vera Chiara Universidade Estadual do Rio de Janeiro; Instituto de Nutrição; Departamento de Nutrição Social
  • Rosely Sichieri Universidade Estadual do Rio de Janeiro; Instituto de Medicina; Departamento de Epidemiologia
  • Patrícia D Martins Universidade Estadual do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89102003000200010

Palabras clave:

Obesidade^i1^sepidemiolo, Adolescência, Índice de massa corporal, Sensibilidade e especificidade, Prevalência, Antropometria

Resumen

OBJETIVO: Avaliar a prevalência, sensibilidade e especificidade em detectar adolescentes em risco de obesidade, baseada no Índice de Massa Corporal (IMC). MÉTODOS: Foram avaliados 502 adolescentes de 12 a 18 anos, participantes da pesquisa Nutrição e Saúde do Município do Rio de Janeiro, desenvolvida em 1996. As variáveis do estudo foram: peso, estatura, IMC e dobra subescapular, de acordo com sexo e idade. As classificações para IMC foram comparadas com a classificação pela dobra subescapular no percentil 90 (excesso de adiposidade) da população de adolescentes americanos. RESULTADOS: A prevalência de excesso de adiposidade foi mais elevada com a dobra subescapular (P<0,0001) comparada com as classificações do IMC que apresentaram valores aproximados. A especificidade foi superior à sensibilidade com as duas propostas do IMC. O ponto de equilíbrio entre sensibilidade e especificidade foi próximo ao percentil 70 para meninas e meninos menores de 14 anos. Em meninos maiores de 15 anos, o ponto de corte aproximou-se do percentil 50 do IMC. CONCLUSÃO: Ambas classificações do IMC foram mais adequadas para identificar adolescentes sem obesidade, não sendo sensíveis para rastrear excesso de adiposidade.

Publicado

2003-04-01

Número

Sección

Original Articles

Cómo citar

Chiara, V., Sichieri, R., & Martins, P. D. (2003). Sensibilidade e especificidade de classificação de sobrepeso em adolescentes, Rio de Janeiro . Revista De Saúde Pública, 37(2), 226-231. https://doi.org/10.1590/S0034-89102003000200010