Evolução da mortalidade infantil por causas evitáveis, Belo Horizonte, 1984-1998
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0034-89102005000100009Palabras clave:
Mortalidade infantil, Mortalidade pós-neonatal, Atestados de óbito, Registros médicos, Sistemas de informação, Coeficiente de mortalidadeResumen
OBJETIVO: Analisar a evolução da mortalidade infantil em região urbana com enfoque para o grupamento de causas evitáveis no período neonatal e pós-neonatal. MÉTODOS: O número de óbitos ocorridos na região metropolitana de Belo Horizonte, MG, foi obtido do Sistema de Informações em Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM-MS) e o número de nascidos vivos foi estimado a partir das estatísticas do registro civil da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com correção dos registros atrasados de nascimentos. Utilizou-se modelo de regressão linear simples para estimar a tendência temporal das taxas de mortalidade infantil e seus componentes. A significância estatística da inclinação das curvas de regressão foi considerada para o nível p<0,05. RESULTADOS: Foi observado decréscimo da taxa de mortalidade infantil de 48,5 para 22,1 por mil nascidos vivos em toda a região. Entretanto, a queda mais acentuada foi observada nos últimos quatro anos da série. O componente pós-neonatal foi o principal responsável pelo declínio tanto na capital como nos demais municípios que compõem a região metropolitana de Belo Horizonte. CONCLUSÕES: Embora tenha sido observada para a região uma queda significativa da mortalidade infantil e particularmente da mortalidade pós-neonatal, esta última ainda se apresenta elevada em relação aos países desenvolvidos. As afecções perinatais e o grupamento diarréia-pneumonia-desnutrição representam importante potencial de redução. Discute-se o papel dos serviços de saúde na evitabilidade de tais óbitos.Descargas
Publicado
2005-01-01
Número
Sección
Original Articles
Cómo citar
Caldeira, A. P., França, E., Perpétuo, I. H. O., & Goulart, E. M. A. (2005). Evolução da mortalidade infantil por causas evitáveis, Belo Horizonte, 1984-1998 . Revista De Saúde Pública, 39(1), 67-74. https://doi.org/10.1590/S0034-89102005000100009