Manter ou suspender a revacinação BCG em adolescentes

Autores

  • Paulo A M Camargos Universidade Federal de Minas Gerais; Faculdade de Medicina; Departamento de Pediatria
  • Maurício L Barreto Universidade Federal da Bahia; Instituto de Saúde Coletiva
  • Cristina Alvim Universidade Federal de Minas Gerais; Faculdade de Medicina; Departamento de Pediatria
  • Renata Bedran Universidade Federal de Minas Gerais; Faculdade de Medicina; Departamento de Pediatria

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89102006000200019

Palavras-chave:

Vacina BCG, Vacinação, Cobertura vacinal, Efetividade, Adolescente

Resumo

A revacinação com BCG foi introduzida no Brasil em meados dos anos 90 e desde então não foram conduzidos estudos que avaliassem a cobertura vacinal alcançada por meio de investigação da cicatriz do BCG. Nesse sentido, foram estudados 2.785 adolescentes de 13-14 anos matriculados em escolas públicas da cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, entre setembro de 2001 e maio de 2002. A prevalência da revacinação foi de 64,3% (IC 95%: 62,5-66,0). Os esforços empreendidos para obter tais níveis de cobertura conflitam com a falta de evidências sobre sua efetividade e recomendam a reavaliação da continuidade da revacinação nos serviços de saúde brasileiros.

Publicado

2006-04-01

Edição

Seção

Comunicações Breves

Como Citar

Camargos, P. A. M., Barreto, M. L., Alvim, C., & Bedran, R. (2006). Manter ou suspender a revacinação BCG em adolescentes . Revista De Saúde Pública, 40(2), 318-320. https://doi.org/10.1590/S0034-89102006000200019