Prevalência de Diabetes Mellitus em Pelotas, RS: um estudo de base populacional
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0034-89102006000300025Palavras-chave:
Diabetes Mellitus^i1^sepidemiolo, Diabetes Mellitus^i1^sprevalên, Estudos transversaisResumo
OBJETIVO: Comparar a prevalência de Diabetes Mellitus em população adulta, residente em área urbana, segundo auto-referência e valores de exame de glicemia de jejum. MÉTODOS: Realizou-se um estudo transversal de base populacional, com 1.968 pessoas de 20 a 69 anos, residentes na zona urbana da cidade de Pelotas, Estado do Rio Grande do Sul, em 2000. Estimou-se uma amostra de 1.800 indivíduos. Realizaram-se visitas domiciliares em 40 setores censitários sorteados aleatoriamente. Foi aplicado um questionário padronizado a todos participantes da pesquisa, incluindo perguntas sobre a presença de "açúcar no sangue", e quando afirmativo, se algum médico havia confirmado a doença. Uma subamostra de 367 participantes foi sorteada para realização de exames, entre os quais glicemia de jejum. Adotou-se como ponto de corte da glicemia de jejum para reconhecimento de diabetes 126 mg/dl e 140 mg/dl. Os resultados foram apresentados na forma de freqüência e respectivos intervalos de confiança de 95%. RESULTADOS: Dos entrevistados, 110 (5,6%; IC 95%: 4,6-6,6) referiram a presença de Diabetes Mellitus com diagnóstico confirmado pelo médico. Para as 367 pessoas submetidas aos exames laboratoriais, a prevalência de diabetes auto-referido e confirmada por médico foi de 7,1% (IC 95%: 4,5-9,7). CONCLUSÕES: As estimativas de prevalência encontradas são compatíveis com as obtidas em outras investigações nacionais. Os estudos epidemiológicos de base populacional são raros no Brasil e podem contribuir para o planejamento em saúde.Downloads
Publicado
2006-06-01
Edição
Seção
Comunicações Breves
Como Citar
Costa, J. S. D. da, Olinto, M. T. A., Assunção, M. C. F., Gigante, D. P., Macedo, S., & Menezes, A. M. B. (2006). Prevalência de Diabetes Mellitus em Pelotas, RS: um estudo de base populacional . Revista De Saúde Pública, 40(3), 542-545. https://doi.org/10.1590/S0034-89102006000300025