Estado de saúde percebido em idosos: desigualdades regionais e sociodemográficas na Espanha
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0034-89102012000200013Palavras-chave:
Idoso, Nível de Saúde, Qualidade de Vida, Fatores Socioeconômicos, Desigualdades em Saúde, Iniquidade Social, Distribuição Espacial da População, Desenvolvimento RegionalResumo
OBJETIVO: Analisar as diferenças regionais e sociodemográficas no estado de saúde percebido por adultos mais velhos. MÉTODOS: Realizou-se um inquérito de qualidade de vida mediante entrevista pessoal com amostra representativa da população espanhola de 1.106 pessoas com 60 e mais anos não institucionalizadas, em 2008. Aplicaram-se modelos de regressão logística para explicar a saúde percebida segundo a escala visual analógica do EuroQol Group (EQ-VAS). As variáveis independentes incluíram características sociodemográficas e de saúde, assim como unidades territoriais estatísticas de nível 1 (grupo de comunidades autônomas) e nível 2 (comunidades autônomas). RESULTADOS: Os participantes dos grupos mais jovens e os que tinham uma melhor situação econômica mostraram maior probabilidade de ter uma percepção positiva da sua saúde. A ausência de problemas crônicos de saúde, a independência para realizar atividades da vida diária e menor nível de depressão também se associaram positivamente à saúde percebida como boa. Os idosos que viviam no sul mostraram uma percepção mais negativa da saúde do que as que vivem noutras regiões. CONCLUSÕES: Os resultados indicam uma desigualdade relativa no estado de saúde dos adultos mais velhos de níveis socioeconômicos inferiores e dos habitantes do sul do país. A análise por unidades territoriais estatísticas permite estabelecer comparações entre regiões em nível internacional.Downloads
Publicado
2012-04-01
Edição
Seção
Artigos Originais
Como Citar
Fernandez-Martinez, B., Prieto-Flores, M.-E., Forjaz, M. J., Fernández-Mayoralas, G., Rojo-Pérez, F., & Martínez-Martín, P. (2012). Estado de saúde percebido em idosos: desigualdades regionais e sociodemográficas na Espanha . Revista De Saúde Pública, 46(2), 310-319. https://doi.org/10.1590/S0034-89102012000200013