Cronobiologia e suas Influências nas Vivências de Lazer
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1984-4867.v23i1p78-103Palavras-chave:
lazer, sono, vigília, cronobiologia, trabalho.Resumo
A exclusão no lazer, em geral, é estudada a partir de diversas variáveis, sendo as mais clássicas: renda, gênero, idade, escolaridade e inserção espacial. Este estudo abordou outra variável: a relação sono/vigília, questão estudada diretamente pela cronobiologia, área que estuda os ritmos biológicos, caracterizando os seres humanos em matutinos, vespertinos ou intermediários. O estudo verificou os possíveis impactos que esses ritmos biológicos exercem sobre o lazer dos indivíduos, assim como, as possíveis reordenações diárias das atividades de trabalho e lazer a que são submetidos por esta condição. O método utilizado foi a história oral, com a coleta de dados realizada por meio das técnicas da historia oral temática, contando com um roteiro de temas, entrevistas gravadas e transcritas. As principais considerações foram: uma vez que os horários sociais são essencialmente diurnos, os indivíduos matutinos não apontaram grande dificuldade em (re) organizar seus horários, para esses indivíduos as vivências de lazer noturnas ficam restritas, geralmente, a eventos de cunho social, enquanto as atividades de lazer pela manhã são mais individuais. Enquanto que com as pessoas vespertinas, foi possível identificar maior dificuldade de adequação aos horários sociais e um esforço de adaptação dos horários de maior disposição com os de produtividade. As atividades de lazer coincidiam com a oferta social de lazer, geralmente, nos períodos da tarde e da noite. Desta forma, verificou-se que embora exista um horário social, do qual participam diferentes indivíduos, existem características de um lazer matutino e um vespertino que são sustentadas no cotidiano e nos discursos.Downloads
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