https://www.revistas.usp.br/rta/issue/feedRevista Turismo em Análise2023-06-26T01:05:06-03:00Debora Cordeiro Bragabragadc@usp.brOpen Journal Systems<p>A Revista Turismo em Análise (RTA) é um periódico científico quadrimestral de livre acesso voltado para a disseminação de trabalhos inéditos que tratem do turismo a partir de sua própria perspectiva ou de áreas afins. Editada pelo Departamento de Relações Públicas, Propaganda e Turismo da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo desde 1990, a RTA é o mais antigo periódico científico de turismo do Brasil. A sua missão é contrapor o conhecimento teórico com o aplicado, servindo como um fórum de discussão entre diferentes abordagens do Turismo. </p> <p><strong>ISSN 1984-4867</strong></p> <p><strong>Conceito Qualis 2017-2020: A4</strong></p>https://www.revistas.usp.br/rta/article/view/205817Os limites do turismo ou o turismo como tragédia e farsa: uma análise da série Turismo Macabro2022-12-14T15:06:14-03:00Dorival Bonfá Netodorival.neto@usp.br<p>O turismo foi historicamente tratado e empregado com um fim econômico, produzindo uma prática turística economicista e de massas, que mercantilizou a natureza, a paisagem e o ambiente, trazendo conflitos territoriais e mudanças culturais. O chamado Dark tourism é uma modalidade que está em crescimento e evidência, sendo recentemente colocada em pauta devido à série Dark Tourist (Netflix, 2018), em que o apresentador visita, sob uma perspectiva de turista, diversos tipos de fenômenos tidos como exóticos. Pretende-se nestas páginas fazer uma breve leitura crítica da série documental, centrada na relação do protagonista com os lugares visitados, em que as práticas e os fenômenos representados na série são vistos como reprodução das contradições do capital, materializadas em ações que consomem paisagens e ambientes, revisa falsamente a história e estereotipa a imagem do outro, mas que, se tratada de outra maneira, possui um potencial pedagógico.</p>2023-10-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Dorival Bonfá Netohttps://www.revistas.usp.br/rta/article/view/195608Comunicação turística acessível a pessoas com deficiências: uma revisão bibliométrica e integrativa da literatura2022-08-12T02:43:22-03:00Igor Moraes Rodriguesigormoraesr2@gmail.comAndré Riani Costa Perinottoperinotto@ufpi.edu.br<p>Considerando que o turismo envolve deslocamento, encontros, uma série de contemplações de paisagens e atrativos e fornecimento e recebimento constantes de informações, uma parcela da população, tais como as pessoas com deficiências, é lesada em sua participação turística. O objetivo deste trabalho é sistematizar as publicações sobre comunicação turística acessível a pessoas com deficiências. Com base em um estudo exploratório, este artigo realizou revisão bibliométrica e sistemática integrativa da literatura. Para tal, foi empregado o descritor “accessible tourism communication” nas bases de dados Scopus e Web of Science. As buscas viabilizaram compilar um escopo de 13 artigos. Os indicadores bibliométricos apontaram que o estudo da temática é recente e escasso, visto que os artigos foram publicados nos últimos 13 anos e que a dispersão espacial dos pesquisadores se concentra na Europa. Por meio de revisão sistemática integrativa averiguou-se que: (i) há duas abordagens nos artigos: comunicação turística acessível <em>on-line </em>(61,54%) e comunicação turística acessível não <em>on-line </em>(38,46%); (ii) apenas 15% dos artigos fazem menção a deficiências específicas. Concluiu-se que a união da comunicação turística acessível <em>on-line</em> com a não <em>on-line</em> é a melhor maneira de auxiliar as pessoas com deficiências em seus planejamentos e experiências turísticas.</p>2022-02-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Igor Moraes Rodrigues, André Riani Costa Perinottohttps://www.revistas.usp.br/rta/article/view/198401Periódicos brasileiros de turismo (1990-2018): avaliação de sua estrutura intelectual por meio de acoplamento bibliográfico2022-08-23T21:40:27-03:00André Fontan Köhlerafontan@usp.brLuciano Antonio Digiampietridigiampietri@usp.br<p>A pesquisa avalia a estrutura intelectual de 16 periódicos brasileiros de turismo, por meio de acoplamento bibliográfico (revistas científicas). Isso contemplou a citação e cocitação de referências de 3.887 artigos, totalizando 108.595 entradas. Objetiva-se apresentar um panorama desta estrutura intelectual, analisar o ranking de periódicos mais citados, e “mapear” a estrutura intelectual, por meio de acoplamento bibliográfico. Verifica-se o contínuo aumento da média e mediana de referências por artigo e o expressivo crescimento dos artigos de periódico em sua composição. Isso faz com que o acoplamento bibliográfico revele, crescentemente, a estrutura intelectual. O ranking revela o domínio dos principais periódicos internacionais de turismo e de alguns dos periódicos selecionados pela pesquisa. Distinguem-se Tourism Management, Annals of Tourism Research, Turismo em Análise, Revista Turismo – Visão e Ação e Journal of Travel Research como os principais periódicos. A rede é composta pelos seguintes agrupamentos: a) Agrupamento 4: ocupa o centro da rede e é formado, predominantemente, por revistas internacionais de turismo de alto impacto, secundadas por títulos de administração, hospitalidade e marketing; b) Agrupamento 1 (16 periódicos): conta com dez periódicos pertencentes ao objeto de estudo da pesquisa, e apresenta certo caráter periférico, em relação ao Agrupamento 4; c) Agrupamento 2 (sete periódicos): menor e mais periférico da rede, é composto, exclusivamente, por revistas de administração; e d) Agrupamento 3: os periódicos de marketing e hospitalidade formam seu núcleo, secundados pelos de administração e serviços. Como principais lacunas na estrutura intelectual, esperava-se encontrar mais periódicos de ciências sociais e de lazer.</p>2022-02-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 André Fontan Köhler, Luciano Antonio Digiampietrihttps://www.revistas.usp.br/rta/article/view/198418Um panorama bibliométrico do storytelling no turismo: por uma atualização conceitual ao uso das narrativas2022-10-16T20:51:45-03:00Cristiano Silva Casadocasadocristiano@gmail.comThays Cristina Domareski Ruizthaysdomareski@gmail.com<p>Inovações tecnológicas permitiram maior fluidez e alcance das mensagens, com participação do público-alvo na geração de conteúdo, e mudaram as narrativas. O <em>transmedia storytelling</em> se insere neste contexto de transformação. O desenvolvimento das histórias se dá pela participação de diversos sujeitos que atuam voluntariamente na construção colaborativa. Ao combinar a narrativa com o turismo, antecipam-se formas de comunicação, trazendo novas oportunidades com o aprimoramento das estratégias de comunicação e marketing. Por ser um estudo exploratório, este artigo realizou revisão bibliométrica da literatura para traçar um panorama a respeito do uso do <em>storytelling</em> nas pesquisas acadêmicas em turismo. Foram empregadas as palavras-chave “<em>storytelling</em>” e “<em>tourism</em>” em duas bases de dados (Web of Science e SciELO). Compilou-se uma amostra de 129 artigos. Os resultados apontaram que o estudo da temática é recente; a amostra final apresentou estudos publicados nos últimos 19 anos e os principais temas abordados envolvem linguagem, tecnologia da informação e da comunicação, experiência/emoção, identidade/memória e estratégia/marketing. Verificou-se que o turismo aborda a narrativa predominantemente como um conceito da narratividade na comunicação humana ou características de disseminação em plataformas digitais. Apenas cerca de 3% (quatro artigos) abordam o <em>transmedia storytelling</em>. Portanto, a abordagem do <em>storytelling</em> está empregada de forma parcial, fora do contexto da convergência midiática, abrindo caminho para a interdisciplinaridade do turismo e da comunicação. Os resultados contribuem para o aprofundamento desta perspectiva teórica, com um tema atual e que está em evidência, pois promoveu-se um delineamento do campo científico.</p>2022-08-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Cristiano Silva Casado, Thays Cristina Domareski Ruizhttps://www.revistas.usp.br/rta/article/view/202972Impactos da cocriação de valor em serviços de turismo rural: o caso de um hotel-fazenda de Santa Catarina 2022-10-17T23:08:53-03:00Andrei Bonamigoandreibonamigo@gmail.comCarlos Alberto Lidizia Soarescsoares@id.uff.br<p>O turismo rural se apresenta como uma alternativa para o desenvolvimento socioeconômico brasileiro, bem como implica na mitigação do êxodo rural e é uma estratégia para o desenvolvimento regional. Nessa perspectiva, a cocriação de valor entre os atores do ambiente rural permite o acesso a conhecimento, informações e tecnologias por meio da complementariedade de recursos, o que implica no desenvolvimento da atividade turística. Diante do exposto, o presente artigo objetiva diagnosticar, por meio de um estudo de caso, os impactos da cocriação de valor em um hotel fazenda. Para atingir esse objetivo, foram conduzidas duas visitas <em>in loco</em> ao hotel fazenda, e entrevistas e análise documental foram fornecidas pelos entrevistados. Em seguida, conduziu-se uma análise de conteúdo baseada em Bardin (2011). A partir dos achados, evidencia-se um conjunto de contribuições advindas da cocriação de valor no entorno do hotel fazenda, bem como entraves à cocriação de valor, os quais se apresentam como inibidores no contexto do serviço rural cocriado. Os achados indicam que a cocriação de valor para a comunidade do entorno permite prover novas experiências ao turista, de modo que aspectos regionais, culturais e alimentos típicos da região sejam disseminados. A cocriação de valor demonstrou ser uma forma de estimular a competitividade colaborativa, pelo compartilhamento e a complementariedade de recursos. Por outro lado, a fragilidade nos métodos adotados de gestão e seleção dos atores para a cooperação tem se demonstrado um risco, que pode implicar na codestruição de valor.</p>2022-08-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Andrei Bonamigo, Carlos Alberto Lidizia Soareshttps://www.revistas.usp.br/rta/article/view/201392 Propostas políticas para o turismo dos candidatos Lula, Bolsonaro, Ciro e Tebet para o quadriênio 2023-2027 2023-06-26T01:05:06-03:00Diogo Sousadiogodiniz40@yahoo.com.br<p><span class="TextRun SCXW50817554 BCX8" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW50817554 BCX8">Com a chegada das eleições gerais em 2022, os candidatos que se apresentarão à presidência da República, ou seja, à chefia do poder executivo federal, disponibilizaram seus planos de governo ao </span><span class="NormalTextRun SCXW50817554 BCX8">TSE</span><span class="NormalTextRun SCXW50817554 BCX8"> - Tribunal Superior Eleitoral - e este os publicizaram em seu sítio oficial. Essas propostas, dentro do ciclo de políticas públicas, são conhecidas como </span></span><span class="TextRun SCXW50817554 BCX8" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW50817554 BCX8">agenda setting</span></span><span class="TextRun SCXW50817554 BCX8" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW50817554 BCX8"> e se encontram na fase de formulação dele. Essas proposições têm um contingente político-ideológico, caracterizado pelas expressões políticas do candidato, do seu grupo político e do seu partido. Dentre os eixos a serem abordados, encontra-se o do turismo. Este artigo propõe analisar, por meio de parâmetros, as formulações das propostas de turismo de quatro candidatos: Lula, Bolsonaro, Ciro Gomes e Simone Tebet, que juntos, têm quase a totalidade dos votos válidos, segundo os institutos de pesquisas. Foi constatado que, exceto o documento do candidato Ciro Gomes, todos tratam diretamente sobre o turismo, porém, de forma distinta. Com viés economicista, há uma aceitação do turismo como dinamizador econômico, porém, na questão dele descentralizador da governança e democratizador nas tomadas de decisão, há uma abordagem dispare entre eles, inclusive contraditórias, se comparadas. Espera-se que, desta forma, uma contribuição seja ensejada, com vistas ao diálogo existente dentro e fora do ambiente acadêmico, para que se faça uma leitura crítica das propostas, pois com a vitória desses candidatos, as suas respectivas proposições serão e darão base à institucionalização política e programática do novo plano nacional de turismo, a ser formulado no ano de 2023. </span></span><span class="EOP SCXW50817554 BCX8" data-ccp-props="{"201341983":0,"335551550":6,"335551620":6,"335559739":160,"335559740":360}"> </span></p>2022-08-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Diogo Sousahttps://www.revistas.usp.br/rta/article/view/199336Uso das Capacidades Dinâmicas – Análise da Presença Online das Agências de Turismo Receptivo2022-11-20T02:22:49-03:00Mariene Cavalcante Borba de Albuquerqueparamarienealbuquerque@gmail.comAlice Emanuele de Almeida Barrosalice.barros.063@ufrn.edu.brLissa Valéria Fernandes Ferreiralissavaleriaferreira@gmail.com<p>O presente estudo visa analisar como as agências de turismo receptivo têm utilizado a presença online para obter vantagem competitiva, por meio das capacidades dinâmicas, na comercialização de serviços turísticos, para isso, foram utilizadas as plataformas digitais das agências, em que se verificou os aspectos adotados por estes empreendimentos. As Capacidades dinâmicas são consideradas ferramentas que permitem a configuração de recursos em busca de melhor eficácia de acordo com o dinamismo do mercado. A presença online tem sido um recurso utilizado pelos empreendimentos turísticos a fim de se destacar em competitividade, por meio da implementação das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) melhorando as atividades operacionais das agências de viagem, possibilitando uma maior qualidade nos serviços prestados, reduzindo custos. Este estudo, portanto, se fundamentou a partir de teorias que abordam o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação, Agências de turismo Receptivo, Presença online no setor de viagens e a abordagem da capacidade dinâmica como estratégia organizacional. Foi realizada uma análise de conteúdo qualitativa em que se verificou três categorias que abordaram dimensões a respeito do site, das informações e dos aspectos de compra. Foram analisadas quatro agências de turismo receptivo do município de Natal-RN a fim de alcançar os objetivos propostos. O estudo mostra que as empresas analisadas têm utilizado as redes sociais e possuem sites próprios que atendem satisfatoriamente as categorias elegidas demonstrando o entendimento sobre a importância do uso de recursos das Tecnologias de informação e comunicação (TICs) para potencializar sua presença online e obter vantagem competitiva.</p>2022-08-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Mariene Cavalcante Borba de Albuquerque, Alice Emanuele de Almeida Barros, Lissa Valéria Fernandes Ferreirahttps://www.revistas.usp.br/rta/article/view/199043A insegurança gerando mal-estar em destinos turísticos2023-06-25T21:38:02-03:00MARCELLO Tomémarcellotome@id.uff.brManoela Valdugamanoelavalduga@id.uff.brEricka Amorimerickaaa@msn.com<p>A atividade turística, dentre outros aspectos, caracteriza-se sobretudo pelo deslocamento dos sujeitos entre diferentes territórios, pelos mais variados motivos. As informações prévias que os viajantes têm sobre os inúmeros destinos que podem escolher exercem grande influência na tomada de decisão. Os problemas de segurança pública caracterizam-se como fatores restritivos para tal escolha, pois impõem riscos à vida e à integridade física dos indivíduos. Algumas localidades apresentam condicionantes socioambientais que proporcionam o medo social territorializado, caracterizado como um temor coletivo em determinada parcela do espaço, apresentando características ininterruptas ou temporárias que podem propiciar riscos e mal-estar para as pessoas. Assim, questiona-se se as destinações turísticas com problemas de segurança pública agregariam elementos temerários e negativos em sua imagem, gerando o medo social e propiciando mal-estar aos turistas? Buscando responder tal questionamento, foi definido como objetivo deste artigo destacar o medo social por meio da insegurança, como relevante fator restritivo para o turismo e provocador de mal-estar para os visitantes. Primeiramente, foi realizado um levantamento bibliográfico sobre os temas fatores restritivos ao turismo e o medo social. A pesquisa empírica contou, com uma primeira parte qualitativa, formada por entrevista com 15 turistas, e a segunda parte foi quantitativa, contou com 384 formulários aplicados junto a turistas, ambas etapas transcorridas na cidade do Rio de Janeiro. Os resultados preliminares indicam a insegurança como destacado fator restritivo para o turismo no Rio de Janeiro, o que pode gerar mal-estar e contribuir para o medo social.</p>2022-08-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Marcello Tomé, Manoela Valduga, Ericka Amorimhttps://www.revistas.usp.br/rta/article/view/198985A Produção Científica sobre o Intercâmbio Cultural: uma análise da literatura2023-04-29T15:20:53-03:00Amanda Arrais Mousinhoamandaarraism@gmail.comThiago Allisthiagoallis@usp.br<p>Intercâmbio cultural é um tipo de produto conhecido no mercado de turismo, contudo observa-se uma grande variação nas práticas, bem como nas formas pelas quais o assunto é tratado como objeto de estudo, assumindo variadas nomenclaturas e sentidos polissêmicos. Neste sentido, este trabalho dedica-se a entender como o assunto é abordado na produção científica internacional, através de uma pesquisa bibliográfica a partir de uma lista de termos que se referem ao assunto sob vários enfoques: Intercultural exchange, Cultural exchange, Study abroad, Work and Travel, Academic mobility, Exchange tourism, Youth tourism. Para tanto, foram buscadas produções científicas até maio de 2021 que trouxessem como parte do título quaisquer destes termos, associado a turismo (presente nas palavras-chave dos trabalhos). Para análise e visualização dos resultados foram usados os aplicativos VOSViewer e o site Wordclouds. Os resultados mostraram que, no meio científico, os termos sobre os quais mais se tem produzido são study abroad, cultural exchange e academic mobility com alguma preponderância de temas educacionais e de capacitação profissional, independentemente. Os resultados também mostraram que a produção científica sobre esse campo de estudo começou a crescer exponencialmente a partir dos anos 2000, tendo como principal país produtor de publicações os Estados Unidos.</p>2023-10-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Amanda Arrais Mousinho, Thiago Allishttps://www.revistas.usp.br/rta/article/view/201002Análise do Índice de Atratividade Turística das Unidades de Conservação do Programa de Concessões de Parques Estaduais de Minas Gerais2023-04-29T15:52:04-03:00Cristiane Fróes Soares dos Santoscrisfss@yahoo.com.brSimone Magela Moreirasimone.moreira@ifmg.edu.br<p>O polimorfismo do espaço pode ser um importante fator de desenvolvimento regional e a atratividade do território favorece a determinação das rotas para a ampliação do ecoturismo. O presente artigo propõe analisar o perfil das Unidades de Conservação inseridas no Programa de Concessão de Parques Estaduais de Minas Gerais, contribuindo para avanços na gestão e no monitoramento. Para tanto, a partir da metodologia do Índice de Atratividade Turística, se estabeleceu os atributos biofísicos, sociais e de manejo das 20 UC para fins de classificação, e posterior comparação quanto à média de visitação entre 2015 e 2019. Os resultados demonstram que as áreas inseridas no Programa se concentram na Mata Atlântica (50%) ou na transição desta para o Cerrado, estão em regiões mais desenvolvidas e populosas do estado. Além disso, são do tipo extensiva (65%), apresentando-se, porém, com uma grande diversidade em seus ambientes internos e externos. A partir de tal heterogeneidade, concluí-se ser necessário um estímulo às novas parcerias público privadas e a implantação de uma administração com base nas singularidades, em uma antítese da massificação normativa atualmente vigente, permitindo assim, a ampliação do olhar, de modo que todos os biomas possam ser preservados, junto ao máximo suas habilidades, exclusivas de cada unidade.</p>2023-10-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Cristiane Fróes Soares dos Santos, Simone Magela Moreirahttps://www.revistas.usp.br/rta/article/view/206027Gramado Jornada Virtual: uma análise sobre seu currículo cultural2022-12-20T13:54:25-03:00Manoela Barbacovimanubarbacovi@gmail.com<p align="justify">O presente estudo elege como objeto de análise o aplicativo Gramado Jornada Virtual. Esse App, desenvolvido com o aporte financeiro da Secretaria Municipal de Cultura de Gramado, encontra-se disponível para download no Google Play e Apple Store. Como um livro interativo, ele conta sobre a origem dessa cidade, seus colonizadores, apresentando, também, informações sobre os pontos turísticos e eventos, além de possuir alguns jogos e recursos que, por exemplo, permitem aos usuários tirar selfies como se estivessem em Gramado. Por meio do arcabouço teórico dos Estudos culturais, nesse artigo pretende-se ampliar as noções de currículo para além das fronteiras da escola, com base no que Costa, Wortmann e Bonin (2016) denominam de Currículo Cultural e, por conseguinte, encontrar respostas para os seguintes questionamentos: de que forma as teorizações sobre currículo cultural são observadas no Gramado Jornada Virtual? Quais os efeitos que esse aplicativo produz sobre a imagem turística dessa cidade e sob quais intencionalidades? Que tipo de relação se estabelece entre esse aplicativo e o marketing turístico de Gramado? Por intermédio das Análises Culturais realizadas sobre esse aplicativo, observou-se a difusão de narrativas particulares, desvelando, em seu âmago, um processo de seleção de discursos muito análogo àquele praticado no interior dos currículos escolares, com o propósito de reforçar a produção da imagem turística de Gramado associada a características europeias. E, também, notou-se a potencialidade do ambiente de gamificação para promoção de estratégias tácitas de marketing, voltadas principalmente para o público infantil, sob a égide de influenciar o mercado consumidor adulto.</p>2023-10-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Manoela Barbacovi