Medo de quedas e atividades avançadas da vida diária em idosos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v29i3p215-222

Palavras-chave:

Participação social, Idoso, Medo, Atividades cotidianas, Autoeficácia, Acidentes por quedas

Resumo

Considerando que o medo de quedas é vivenciado inclusive por idosos que nunca caíram, podendo levar a limitações nas atividades de vida diária, o presente estudo investigou a associação entre medo de cair e Atividades Avançadas de Vida Diária (AAVD) em idosos comunitários. A amostra foi composta por 645 idosos (65 anos ou mais), clientes de uma operadora de saúde, de ambos os sexos, entrevistados pelo Estudo FIBRA-RJ. Para avaliar o medo de cair foi utilizado a Escala Internacional de Eficácia de Quedas - Brasil (FES-I-BR). As AAVD foram avaliadas com inventário baseado na literatura, sendo a manutenção de 7 ou mais AAVD, do total de 12, considerada como melhor funcionalidade. A prevalência de medo de queda foi 5% menor para idosos com pior funcionalidade para AAVD comparado àqueles com melhor funcionalidade. Esta associação entre o medo de cair e AAVD foi independente da fragilidade, idade, sexo, histórico de quedas, autopercepção de saúde, depressão, número de doenças crônicas e de medicação. Discute-se neste estudo se o desengajamento nas AAVD seria um mecanismo adaptativo na velhice e possíveis estratégias para redução do medo de quedas em idosos.

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Publicado

2018-11-30

Edição

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Artigo Original

Como Citar

Medo de quedas e atividades avançadas da vida diária em idosos. (2018). Revista De Terapia Ocupacional Da Universidade De São Paulo, 29(3), 215-222. https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v29i3p215-222