Visão de corpos mutilados: entre o real e o performativo

Autores

  • Verônica Veloso Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v16i2p42-56

Palavras-chave:

Teatro performativo, Espectador, Corpo.

Resumo

A visão de corpos mutilados e mortos é cada vez mais frequente na cena teatral contemporânea, o que leva a questionar a pertinência de se confrontar o espectador com essas imagens do horror. Retomando teóricos como Didi-Huberman e Susan Sontag, o artigo propõe uma discussão sobre a associação da produção de imagens com a produção de imaginário. Duas encenações apresentadas em Paris logo após os atentados de novembro de 2015 são analisadas, observando-se aspectos documentais e biográficos que posicionam tais experiências entre o real e o performativo. 

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Biografia do Autor

  • Verônica Veloso, Universidade de São Paulo
    Verônica Veloso é doutoranda na área de Pedagogia do Teatro, sob orientação de Maria Lúcia Pupo. Realizou estágio doutoral na Paris 3 - Université Sorbonne Nouvelle. É mestre pela ECA/USP, onde também se graduou. Integra o Coletivo Teatro Dodecafônico.

Referências

DIDI-HUBERMAN, Georges. Images malgré tout. Paris: Aux Editions de Minuit, 2003.

RANCIÈRE, Jacques. A partilha do sensível. São Paulo: Editora 34, 2009.

SONTAG, Susan. Diante da dor dos outros. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.

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Publicado

2016-12-21

Edição

Seção

EM PAUTA

Como Citar

Veloso, V. (2016). Visão de corpos mutilados: entre o real e o performativo. Sala Preta, 16(2), 42-56. https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v16i2p42-56