Visão de corpos mutilados: entre o real e o performativo
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v16i2p42-56Palavras-chave:
Teatro performativo, Espectador, Corpo.Resumo
A visão de corpos mutilados e mortos é cada vez mais frequente na cena teatral contemporânea, o que leva a questionar a pertinência de se confrontar o espectador com essas imagens do horror. Retomando teóricos como Didi-Huberman e Susan Sontag, o artigo propõe uma discussão sobre a associação da produção de imagens com a produção de imaginário. Duas encenações apresentadas em Paris logo após os atentados de novembro de 2015 são analisadas, observando-se aspectos documentais e biográficos que posicionam tais experiências entre o real e o performativo.
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Referências
DIDI-HUBERMAN, Georges. Images malgré tout. Paris: Aux Editions de Minuit, 2003.
RANCIÈRE, Jacques. A partilha do sensível. São Paulo: Editora 34, 2009.
SONTAG, Susan. Diante da dor dos outros. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.
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