“Correr riscos” é o que quer o público da nova geração

Autores

  • Giselle Alves Freire Universidade de São Paulo (USP)

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v17i1p222-232

Palavras-chave:

Crise, Ficcional, Real, Público, Dramaturgia.

Resumo

O artigo lança uma reflexão sobre o texto de Fischer-Lichte Realidade e ficção no teatro contemporâneo e o teatro na América do Sul. A experiência de crise causada por esse movimento desarmou o teatro do realismo psicológico e ficcional, propondo uma ruptura através do real manifestado pelo corpo fenomenal do ator em cena. Essa dicotomia será relacionada com o fato do público da nova geração estar em crise, como apontou Ruth Manus em um artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo. Ela afirma que os jovens de hoje (já inseridos no mercado de trabalho) fazem parte da geração que deseja correr riscos. Eles abandonam seus empregos formais e buscam novos padrões de sucesso baseados em uma vida simples, o que confronta com o futuro que seus pais querem para eles. Neste artigo abordo como a tensão artista e espectador reflete essa crise.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Giselle Alves Freire, Universidade de São Paulo (USP)
    Mestranda em estudos da tradução da FFLCH-USP.

Referências

A 26 AÑOS DE “VIDEOMATCH”. Marcelo Tinelli recordó el primer programa con una foto retro. InfoShow, Buenos Aires, 1 mar. 2016. Disponível em: <http://bit.ly/2sZKCJF>. Acesso em: 24 ago. 2016.

CERVERA, V. (Dir.). O outro teatro: dramaturgia alternativa. 2014. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=cPv9jngAuQU>. Acesso em: 25 ago. 2016

BASSNETT, S. Ways through the labyrinth: strategies and methods for translating theatre texts. In: THEO, Hermans (Ed.). The manipulation of literature: studies in literaty translation. New York: St. Martin’s Press, 1985. p. 87-102.

DEMARE, S. Toti Ciliberto: ¿Quién?. Clarin X Digital, Buenos Aires, 7 de set.1996. Disponível em: <http://edant.clarin.com/diario/96/09/07/toti.htm>. Acesso em 24 ago. 2016.

FISCHER-LICHTE. Realidade e ficção no teatro contemporâneo. Sala Preta, São Paulo, v. 13, n. 2, 2013.

FABBRINI, R. Teatro como campo expandido: a imagem em Gilles Deleuze e Hans-Thies Lehmann. Revista de Pesquisa em Artes, [s.l.], v. 3, n. 1, p. 20-36, jan./jun. 2016.

FÉRAL, J. Por uma poética da performatividade: o teatro performativo. Sala Preta, São Paulo, n. 8, 2008.

FOSTER, H. Extensa análise de toda a sua obra até hoje publicada. L’Obéissance Est Morte, [s.l.], 15 set. 2015. Disponível em: <http://bit.ly/2ttfZO1>. Acesso em: 21 ago. 2016.

MANUS, R. A geração que encontrou o sucesso no pedido de demissão. O Estado de São Paulo, São Paulo, 17 ago. 2016. Disponível em: <http://bit.ly/2b0Wwaj>. Acesso em: 20 ago. 2016.

SERÔDIO, M. H., 2005. Disponível em: < http://bit.ly/2t05d0B>. Acesso em: 10 mai. 2016.

TEIXEIRA, R. Uma conversa com Ivan Sugahara. Veja, Rio de Janeiro, 5 fev. 2015. Disponível em: <http://abr.ai/2sanK7w>. Acesso em 10 de jul. 2016.

UPTON, C.-A. Theatre translation and cultural relocation. Manchester: St. Jerome, 2000.

WILLIAMS, T. 27 carros de algodão e outras peças em um ato. Trad. Grupo Tapa. São Paulo: É Realizações, 2012. p. 319-330.

ZATLIN, P. Theatrical translation and film adaptation. Clevedon: Multilingual Matters, 2005.

ZUBER-SKERRITT, O. Page to stage: theatre as translation. Amsterdã: Rodopi, 1984.

Downloads

Publicado

2017-07-17

Edição

Seção

EM PAUTA

Como Citar

“Correr riscos” é o que quer o público da nova geração. (2017). Sala Preta, 17(1), 231-241. https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v17i1p222-232