Não estar é a única forma de presença de negros – e a culpa não é nossa

Autores

  • Stephanie Ribeiro

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v17i2p430-435

Resumo

O espetáculo "Branco: O Cheiro do Lírio e do Formol", com roteiro assinado por Alexandre Dal Farra e direção do próprio dramaturgo e de Janaina Leite - uma das atrizes da peça ao lado de André Capuano e Clayton Mariano -, foi uma grande surpresa para mim e não há palavra rebuscada que justifique a minha sensação após assistir essa peça. Eu realmente não imaginava que a MITsp (Mostra Internacional de Teatro de São Paulo) e o Centro Cultural São Paulo (CCSP) destinariam verba e espaço para uma peça sobre branquitude, caso ela realmente não tratasse desse tema de forma lúcida. Por mais que as intenções possam ter sido boas, foi falha ao meu ver a abordagem feita nesta obra.

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Biografia do Autor

  • Stephanie Ribeiro
    Stephanie Ribeiro é arquiteta e urbanista e escritora. Contribui com textos e artigos para diversos meios, além de participar de palestras e eventos, atualmente é colunista da revista Marie Claire e trabalha em seu livro a ser lançado pela editora Cia. das Letras em breve.

Referências

KILOMBA, G. Plantation memories: episodes of everyday racism. Münster: Unrast, 2008.

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Publicado

2017-12-26

Edição

Seção

DOSSIÊ BRANCO

Como Citar

Ribeiro, S. (2017). Não estar é a única forma de presença de negros – e a culpa não é nossa. Sala Preta, 17(2), 430-435. https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v17i2p430-435