O lugar do trágico no espetáculo Mount Olympus, de Jan Fabre

Autores

  • Lisandro Bellotto Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Marta Isaacsson Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v19i1p84-96

Palavras-chave:

Mount Olympus, Jan Fabre, Trágico, Cena contemporânea

Resumo

No centro da reflexão encontra-se o espetáculo Mount Olympus, do renomado criador belga Jan Fabre, obra fundada nas paixões e tramas presentes na dramaturgia clássica grega. A dimensão do trágico torna-se, então, o foco de interesse da análise dessa monumental criação que atualiza, com suas 24 horas de duração, tanto o contexto das longas jornadas dos festivais dionisíacos, quanto a potência catártica do teatro grego por meio da empatia despertada pelo desgaste dos corpos dos performers. A reflexão recorre ao pensamento do filósofo Friedrich Nietzsche e às ideias teatrais de Antonin Artaud para colocar em evidência a importância do coro e a exploração da dilatação do tempo na composição do trágico.

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Biografia do Autor

  • Lisandro Bellotto, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

    Ator, diretor, doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGAC/UFRGS)

  • Marta Isaacsson, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

    Professora doutora do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e do Departamento de Arte Dramática (UFRGS/DAD)

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Publicado

2019-08-30

Edição

Seção

SALA ABERTA

Como Citar

O lugar do trágico no espetáculo Mount Olympus, de Jan Fabre. (2019). Sala Preta, 19(1), 84-96. https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v19i1p84-96