Literatura, imagem e resistência: o mundo se despedaça e o resgate das memórias ancestrais

Autores

  • Alessandra Santos Chagas Universidade Federal do Pará

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1983-6023.sank.2022.194849

Palavras-chave:

Colonialismo, Literatura pós-colonial, Literatura nigeriana, Chinua Achebe

Resumo

Este artigo tem como objetivo investigar o papel da literatura na representação da relação entre colonizado e colonizador a partir do romance O mundo se despedaça (2009), do escritor nigeriano Chinua Achebe; além de estudar como essa relação altera a sociedade colonizada e seus costumes. Para isso, a pesquisa teve como aporte teórico os trabalhos de Bonnici (2005), Fanon (2008/1952), Santos (2008), Kilomba (2019) e Césaire (2020/1950); e contou com a leitura da Trilogia Africana, de Chinua Achebe, além de seus textos críticos. Com isso, observou-se que a partir da literatura de Achebe, considerada dentro de um contexto pós-colonial, houve uma transformação do imaginário sobre a África criado pela tradição literária colonial, inaugurando uma nova forma de escrever, a partir da perspectiva do colonizado. Além disso, Achebe possibilitou o surgimento de identidades positivas, assim como a valorização das memórias ancestrais.

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Publicado

2022-02-11

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Literatura, imagem e resistência: o mundo se despedaça e o resgate das memórias ancestrais. (2022). Sankofa (São Paulo), 15(26), 74-93. https://doi.org/10.11606/issn.1983-6023.sank.2022.194849