Passado-presente-passado em vias de construção de futuro: O que podemos apre(e)nder com Black is King?
Palavras-chave:
Afrocentricidade, Arte negra, Beyoncé, AfrofuturismoResumo
Este artigo é fruto da monografia intitulada Entre Colmeias & Quilombos, e visa se debruçar nos elementos afrocentrados e afrorreferenciados presentes na obra The Gift/Black is King, da multiartista Beyoncé. Na costura entre a Afrocentridade e a Antropologia, junto da proposta metodológica de análise de conteúdo, intenta compreendemos a arte, principalmente a partir das músicas e o álbum, como o locus tensionadores e potencialmente propositivos das humanidades negras, apontando ao mesmo tempo, o resgate de elementos na ancestralidade africana, em vias de tessitura do presente e do futuro em narrativas afrofuturistas. A obra de Beyoncé aqui analisada, apresenta alternativas outras para pessoas negras que encerra com o status quo racista, universalizante e, portanto, eurocêntrico. Assim, discutimos Sankofa e o movimento do Afrofuturismo em consonância com elementos presentes nas músicas de Beyoncé que os ressignifica no presente ao tecer narrativas para a realização humana negra, resultando em autoestima e afrorreferência em sujeitos/as/es africanos/as/es em diáspora ou não, permitindo outras acepções sobre o mundo que se afastam das definições de ser e estar calcadas no ser ocidental-colonial.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Qualquer reprodução total ou parcial dos artigos ou materiais contidos na revista, pede-se que seja solicitada a autorização aos seus editores.