Escravidão, Quotidiano e Gênero na Emergente Capital Alagoana (1849-1888)

Autores

  • Danilo Luiz Marques Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1983-6023.sank.2013.88912

Palavras-chave:

Escravidão, Quotidiano e Resistência

Resumo

Este presente artigo visa explanar sobre a escravidão em Maceió ao longo da segunda metade do século XIX. Para tanto, abordaremos o quotidiano como local de resistência de escravos e africanos livres perante a hegemonia senhorial. Como característica das cidades brasileiras oitocentistas, a presença da escravidão era marcante na vida social maceioense, tendo uma grande população de escravos, libertos, africanos livres e homens livres pobres circulando diariamente pelas ruas, becos e praças, fixando-se nos arredores da cidade, desenvolvendo seus arranjos de sobrevivência, buscando contrapor a hegemonia senhorial, delineando o viver urbano maceioense ao longo do século XIX. Dentro deste cenário, a presença de mulheres negras foi uma constante; elas teceram vivências nas ruas e praças da capital alagoana, compondo a paisagem urbana com seus costumes e inseridas num contexto de escravidão citadina. Desta maneira, foram fundamentais para a ordem doméstica e ao pequeno comércio.

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Biografia do Autor

  • Danilo Luiz Marques, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
    Graduado em História pela Universidade Federal de Alagoas e Mestre em História Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo com a dissertação Sobreviver e Resistir: os caminhos para liberdade de africanas livres e escravas em Maceió (1849-1888), sob orientação da Prof.ª Drª Maria Odila Leite da Silva Dias.

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Publicado

2013-08-06

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Escravidão, Quotidiano e Gênero na Emergente Capital Alagoana (1849-1888). (2013). Sankofa (São Paulo), 6(11), 71-95. https://doi.org/10.11606/issn.1983-6023.sank.2013.88912