Classificação e perseguição: os agentes da Inquisição, os negros, pardos e mulatos em uma sociedade escravista. (Alagoas Colonial, 1674-1820)

Autores

  • Alex Rolim Machado Universidade Federal de Alagoas

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1983-6023.sank.2014.97199

Palavras-chave:

Inquisição, Alagoas Colonial, Negro Africano.

Resumo

Apesar de não ter sido instaurado um Tribunal da Inquisição na América portuguesa, é enganoso pensar que suas ações não tenham chegado aos Trópicos. Inicialmente foi pensado para perseguir crimes “europeus”, sendo o principal o judaísmo. Nos territórios americanos, os Agentes do Santo Ofício se reinventaram a todo momento com o tráfico do negro africano, a conquista dos ameríndios e a miscigenação por conta de seus fortes traços culturais e modos de vida. Aprenderam ali a classificar e a perseguir práticas das etnias africanas e americanas. Do mesmo modo, os escravos, forros e livres igualmente se propuseram a usar a Inquisição como ferramenta de resistência, travando em alguns momentos sua suposta maquinação efetiva e voltando-a contra os senhores brancos.

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Biografia do Autor

  • Alex Rolim Machado, Universidade Federal de Alagoas
    Pesquisador do Grupo de Estudos da América Colonial da Universidade Federal de Alagoas.

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Publicado

2014-12-08

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Classificação e perseguição: os agentes da Inquisição, os negros, pardos e mulatos em uma sociedade escravista. (Alagoas Colonial, 1674-1820). (2014). Sankofa (São Paulo), 7(14), 23-61. https://doi.org/10.11606/issn.1983-6023.sank.2014.97199