Passado-presente-passado em vias de construção de futuro: O que podemos apre(e)nder com Black is King?

Autores

  • Vinicius Oliveira Sem registro institucional
  • Maria Simone Euclides Sem registro de afiliação

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1983-6023.sank.2023.207536

Palavras-chave:

Afrocentricidade, Arte negra, Beyoncé, Afrofuturismo

Resumo

Este artigo é fruto da monografia intitulada Entre Colmeias & Quilombos, e visa se debruçar nos elementos afrocentrados e afrorreferenciados presentes na obra The Gift/Black is King, da multiartista Beyoncé. Na costura entre a Afrocentridade e a Antropologia, junto da proposta metodológica de análise de conteúdo, intenta compreendemos a arte, principalmente a partir das músicas e o álbum, como o locus tensionadores e potencialmente propositivos das humanidades negras, apontando ao mesmo tempo, o resgate de elementos na ancestralidade africana, em vias de tessitura do presente e do futuro em narrativas afrofuturistas. A obra de Beyoncé aqui analisada, apresenta alternativas outras para pessoas negras que encerra com o status quo racista, universalizante e, portanto, eurocêntrico. Assim, discutimos Sankofa e o movimento do Afrofuturismo em consonância com elementos presentes nas músicas de Beyoncé que os ressignifica no presente ao tecer narrativas para a realização humana negra, resultando em autoestima e afrorreferência em sujeitos/as/es africanos/as/es em diáspora ou não, permitindo outras acepções sobre o mundo que se afastam das definições de ser e estar calcadas no ser ocidental-colonial.

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Publicado

2023-02-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Passado-presente-passado em vias de construção de futuro: O que podemos apre(e)nder com Black is King?. (2023). Sankofa (São Paulo), 16(27), 38-62. https://doi.org/10.11606/issn.1983-6023.sank.2023.207536