O poder político entre os Mbûndu

Autores

  • Patrício Batsîkama

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1983-6023.sank.2016.110350

Palavras-chave:

ngola, Poder, Mbûndu, Democracia

Resumo

Weber e Dahl são de opinião que o poder é sempre binômio e relaciona duas entidades A e B, onde um exerce o Comando, e o outro submete-se a Obediência. A origem do poder estaria, nesse caso no indivíduo normativo consoante os capitais (sociais, culturais, econômico, etc.) que possui e da maneira que gere face as dinâmicas sociais e os desafios que se apresentam. O Ser Humano age de acordo com o seu intuito, ele reage seguindo o seu “Eu”. O Ser Social age respeitando as normas da sociabilidade e reage consoante as normas (sua Cultura) na sociedade que pertence ou pensa pertencer. No primeiro caso (Ser Humano = indivíduo) nota-se o medo no seu “agir”, ao passo que no segundo (Ser Social: utu) a necessidade vital perante a Moral ou “Código de vida harmoniosa”. Nos dois casos, o poder se verifica por Obediência. Mas, quando o medo desaparece do Ser Humano e que, enquanto Ser Social, ele opta pela desobediência – pacífica ou
por violência – o poder entra em crise.
O texto que agora se apresenta versa sobre a questão do “poder político” entre os Mbûndu. Trata-se de algumas reflexões sobre o poder, buscando formas simples de explicá-lo nas nossas sociedades angolanas. Com isso, trazer a tona o que os Angolanos em geral – e os Mbûndu em particular – entenderiam com as autarquias, democracias, etc. É um debate no qual se espera maior contribuição.

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Publicado

2016-01-27

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Artigos

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