Músculos, Exú e axé e no realismo performativo de Esse amor que nos consome
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2020.160170Palavras-chave:
Visualidade háptica, Realismo performativo, Fenomenologia, ExuResumo
Analisam-se cenas e se destacam eventos do filme Esse amor que nos consome (2012), de Allan Ribeiro, a partir de uma abordagem fenomenológica e tátil dos estudos fílmicos presente em autoras como Laura Marks, Vivian Sobchack e Jennifer Barker. Tal abordagem chama atenção para a corporificação, que no filme aqui analisado ganha características peculiares do modo afro-brasileiro de se relacionar com o corpo, considerando outras ontologias no relacionamento com a realidade e sua performance cinematográfica.
Downloads
Referências
ALLAN Ribeiro. [S. l.: s. n.], 2013. 1 vídeo (15 min). Publicado pelo canal Aristeu Araújo. Disponível em: https://vimeo.com/74003469. Acesso em: 15 mar. 2019.
BARKER, J. M. The tactile eye: touch and the cinematic experience. Berkeley: University of California Press, 2009.
DAMATTA, R. A casa e a rua: espaço, cidadania, mulher e morte no Brasil. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.
ELSAESSER, T. Film theory: an introduction through the senses. New York: Routledge, 2015.
INGAWANIJ, M. A. “O animismo e o cinema realista performativo de Apichatpong Weerasethakul”. In: MELLO, C. (org.). Realismo fantasmagórico. São Paulo: Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária, 2015. p. 245-267.
MACDOUGALL, D. The corporeal image: film, ethnography, and the senses. Princeton: Princeton University Press, 2006.
MACHADO, V. Pele da cor da noite. Salvador: Edufba, 2013.
MARKS, L. U. The skin of the film: intercultural cinema, embodiment, and the senses. Durham: Duke University Press, 2000.
MARRERO-GUILLAMÓN, I. “The politics and aesthetics of non-representation: re-imagining ethnographic cinema with Apichatpong Weerasethakul”. Antípoda, Bogotá, v. 1, n. 33, p. 13-32, 2018.
REICHERT, A-S. “How to begin, again. Relational Embodiment in Time Arts & Anthropology”. Cadernos de Arte e Antropologia, Salvador, v. 5, n. 1, p. 78-95, 2016.
SOBCHACK, V. “What my fingers knew: the cinesthetic subject, or vision in the flesh”. Senses of Cinema, Melbourne, abr. 2000. Disponível em: https://bit.ly/2Ua2mzn. Acesso em: 3 jun. 2020.
SODRÉ, M. Pensar nagô. Petrópolis: Vozes, 2017.
STEVENSON, N. Cultural citizenship: cosmopolitan questions. Maidenhead: Open University Press, 2003.
SZTUTMAN, R. “Imagens perigosas: a possessão e a gênese do cinema de Jean Rouch”. Cadernos de Campo, São Paulo, v. 13, n. 13, p. 115-124, 2005.
VIVEIROS DE CASTRO, E. Metafísicas canibales: líneas de antropologia postestructural. Barcelona: Katz, 2010.
Referências audiovisuais
ESSE AMOR que nos consome. Allan Ribeiro, Brasil, 2012.
LES MAÎTRES fous. Jean Rouch, França, 1957.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Ruy Cézar Campos Figueiredo

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista para fins não comerciais.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.