A chegada e Fonte da vida: existência, o outro e o ser-se (in)finito

Autores

  • Gilvan Charles Cerqueira de Araújo Universidade Católica de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2023.192847

Palavras-chave:

Existência, (In)finito, Ontologia, Cinema

Resumo

Este artigo possui como principal objetivo propor um debate sobre a temática do tempo, existência e (in)finitude nos filmes Fonte da Vida, de 2006, e A Chegada, de 2016. Por meio de categorias da ontologia fenomenológica – ser-aí; ser-para-a-morte; a relação entre existência, ser e essência; a abertura da questão do devir-no-mundo pelo Outro – é efetuada uma análise comparativa entre similitudes e diferenciações entre as duas obras. O imagético, o discursivo, o representacional e o narrativo formam os parâmetros de recursos analíticos do manuscrito, ao mesmo tempo em que são entremeados por uma revisão bibliográfica sobre as temáticas abordadas pelos dois longas-metragens escolhidos.

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Biografia do Autor

  • Gilvan Charles Cerqueira de Araújo, Universidade Católica de Brasília
      Graduado em Geografia pela Universidade Estadual Paulista, campus de Rio Claro, São Paulo. Mestre em Geografia pela Universidade de Brasília. Doutor em Geografia pela Universidade Estadual Paulista, campus de Rio Claro, São Paulo. Pós-doutorado em Geografia pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Professor e pesquisador permanente do Programa Stricto Sensu de Mestrado e Doutorado em Educação da Universidade Católica de Brasília. Membro do corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Integração da América Latina (Prolam) da Universidade de São Paulo. Professor de Geografia na Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal.

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Publicado

2023-07-07

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

A chegada e Fonte da vida: existência, o outro e o ser-se (in)finito. (2023). Significação: Revista De Cultura Audiovisual, 50, 1-23. https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2023.192847