Síntese da gramática tensiva
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2006.65626Palavras-chave:
Acontecimento, Afetividade, Estrutura, Sentido, Semiótica, Tensividade.Resumo
Este trabalho apresenta três características que podem parecer um pouco desconcertantes. Em primeiro lugar, ele não se contenta em convidar a afetividade para tomar parte na produção do sentido; ele lhe confia a direção desse processo, em nome do princípio de imanência (Hjelmslev). Em segundo lugar, nosso estudo propõe que sobre a semiótica das oposições - a qual continua em vigência no estruturalismo - prevaleça uma semiótica dos intervalos, reconhecendo a primazia da afetividade, uma vez que nossas vivências são antes de mais nada (e talvez nada mais que) medidas. Enfim, ambos os pontos mencionados pressupõem a centralidade do acontecimento, a fascinação do discurso pela dimensão concessiva do acontecimento. Se admitirmos tais preliminares, tenderemos a desvincular a semiótica da narratividade e a aproximá-la da retórica tropológica.
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Copyright (c) 2006 Claude Zilberberg
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