Filmes de família, cinema amador e a memória do mundo

Autores

  • Consuelo Lins Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Thais Blank UFRJ

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2012.71254

Palavras-chave:

Filme de família, apropriação, documentário.

Resumo

A retomada de imagens amadoras e de registros familiares em filmes documentários se intensificou no decorrer das últimas duas décadas. Esse artigo discute as noções de cinema amador e familiar propostas pelo pesquisador Roger Odin, o gesto de apropriação e de deslocamento dessas imagens, bem como sua recontextualização, no cinema contemporâneo. Concentraremo-nos na obra do artista húngaro Péter Forgács, que desde os anos 1980 realiza instalações e documentários com imagens amadoras produzidas, em grande parte, por cinegrafistas judeus da Europa Central. Forgács cria nesses filmes uma trama complexa, em que a vida dos personagens e os rumos tomados por eles se confundem com o destino do mundo.

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Biografia do Autor

  • Consuelo Lins, Universidade Federal do Rio de Janeiro
    Professora da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, pesquisadora do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e cineasta. Autora de O cinema de Eduardo Coutinho: televisão, cinema e vídeo (2004) e, em parceria com Cláudia Mesquita, de Filmar o real: sobre o documentário brasileiro contemporâneo (2007). 
  • Thais Blank, UFRJ
    Montadora e doutoranda em comunicação pela ECO/UFRJ. Desenvolve uma tese em torno dos filmes de família e sua apropriação pelo cinema.

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Publicado

2012-06-23

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Filmes de família, cinema amador e a memória do mundo. (2012). Significação: Revista De Cultura Audiovisual, 39(37), 52-74. https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2012.71254