Beto Rockfeller, a Motocicleta e o Engov

Autores

  • Esther Hamburger Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2014.83419

Palavras-chave:

Telenovela, gravação, paisagem urbana, relações de gênero, digitalização.

Resumo

Baseado na análise dos sete capítulos da novela Beto Rockfeller
(1968-9, Bráulio Pedroso), exibida e produzida pela TV Tupi de
São Paulo, restaurados recentemente pela Cinemateca Brasileira
com recursos de projeto FAPESP de digitalização de acervos, e
em pesquisa em arquivos publicados na imprensa especializada da
época, esse artigo discute as maneiras concretas pelas quais o título
conhecido por ter introduzido gravações em locação, diálogos
coloquiais, figurinos inovadores, em narrativas contemporâneas
que se inspiravam na temporalidade e na espacialidade introduzidos
pelos cinemas novos da época, estabelece relações com o universo
extradiegético de então. O texto busca situar as maneiras pelas
quais no folhetim eletrônico essas convenções estéticas captam e
expressam transformações em curso na paisagem urbana, social,
de relações de gênero na nascente sociedade de consumo da São
Paulo do final dos anos 60.

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Biografia do Autor

  • Esther Hamburger, Universidade de São Paulo

    Professora do PPG Meios e Processos Audiovisuais. E-mail: ehamb@usp.br

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Publicado

2014-07-31

Como Citar

Beto Rockfeller, a Motocicleta e o Engov. (2014). Significação: Revista De Cultura Audiovisual, 41(41), 14-36. https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2014.83419