Cota de tela (Lei nº 12.485/2011) e a produção independente na TV paga

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2019.147815

Palavras-chave:

audiovisual, cota de tela, lei da TV Paga, produção independente

Resumo

Este artigo examina a repercussão da cota de tela implantada na TV por assinatura no Brasil pela Lei nº 12.485/2011 para ampliação dos espaços de exibição da produção independente nacional, como ação da política de fomento gerida pela Agência Nacional do Cinema (Ancine). Parte-se dos resultados da chamada Prodav 01/2013 do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), destinada ao investimento em projetos de produtoras independentes em parceria com canais e tendo a televisão como primeira janela de exibição. Busca-se compreender o que caracteriza os fluxos de parcerias constituídas e, a partir disso, o que esses resultados dizem sobre a aplicação da cota de tela na TV paga brasileira.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Kátia Santos de Morais, Universidade do Estado da Bahia

    Professora Assistente da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), Departamento de Ciências Humanas (DCH1). Doutora em Comunicação e Cultura Contemporâneas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Referências

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA PRODUÇÃO DE OBRAS AUDIOVISUAIS (APRO); SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS (SEBRAE). Mapeamento e impacto econômico do setor audiovisual no Brasil. 2016.

AUTOR. “título”. 2018. 262 f. Tese (doutorado), Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Comunicação.

AUTRAN, A. “O pensamento industrial cinematográfico brasileiro: ontem e hoje”. In: MELEIRO, A. (org). Cinema e mercado. São Paulo: Escrituras, 2010, p.15- 34.

BADENES, D. “Con la excusa de la convergencia: el desguace por decreto de la ley audiovisual y la promessa de una nova regulación”. In: GONZÁLEZ, N.; NICOLOSI, A.(comp). Transiciones de la escena audiovisual: perspectivas y disputas. Bernal: Universidad Nacional de Quilmes, 2017, p.10-24.

BENNETT, J.; KERR, P. “A 360º Public Service Sector? The role of independent production in the UK’s Public service broadcasting landscape. In: LOWE, G.F. & STEEMERS, J. (eds.) Regaining The Initiative For Public Service Media: RIPE@2011. Gothenburg: Nordicom & University of Gothenberg Press. 2012.

BOLAÑO, C.; MANSO, A. C. “Para uma economia política do audiovisual brasileiro. Cinema, televisão e o novo modelo de regulação da produção cultural”. In: MELEIRO, A. (org.). Cinema e Economia Política. São Paulo: Escrituras Editora, p.87-100, 2009.

D’ÁVILA, R. “Séries dramáticas no Brasil: entrevistas com quem faz”. In: RODRIGUES, S.. Como escrever séries: roteiro a partir dos maiores sucessos da TV. São Paulo: Aleph, 2014, p. 213-217, 2014.

HARDY, J. Critical Political Economy of the media: an introducion. Routledge: New York, NY, 2014.

IKEDA, M. Cinema brasileiro a partir da retomada. São Paulo: Summus, 2015.

JAMBEIRO, O. Regulando a TV: uma visão comparativa no Mercosul. Salvador: Edufba, 2000.

KERR, P. Making film programmes for the BBC and Channel 4: the shift from in-house 'producer unit' to independent 'package-unit' production. Historical journal of Film, Radio and Television, v.33, n.3, p.434-453, 2013.

MORAIS, K. A Política de Fomento ao Audiovisual no Brasil e o lugar da TV. Eptic Online, v.18, n.2, maio-agosto, 2016, p.65-85.

MURDOCK, G. “Television and citizen: In defense of public broadcasting”. In: TOMLINSON, A. Consumption, identity, and style. Marketing, meanings, and the packaging of pleasure. Routledge: London, UK; New York, EUA, 2.ed. p. 54-69, 2005.

NICOLOSI, A. “La ficción televisiva a partir de la Ley SCA: “des-centrando” la producción y la empleabilidad técnica”. In: NICOLASI, Alejandra (comp.). La televisión en la década kirchnerista: democracia audiovisual y batalla cultural. Bernal: Universidad de Quilmes, 2014, p. 47- 62.

NORTH, S.; OLIVER, J. Manager perceptions of the impact of consolidation on the UK Independent Television Production Industry. Journal of Media Business Studies, v.7 Issue 2, p.21-38, 2010.

SAINT-LAURENT, M.; TREMBLAY, G. Canadian television broadcasters and national audiovisual production: the atitude of the private sector. Irish communications review. v.4, p.47-59, 1994.

SIMIS, A. Produção independente e televisão. Revista Eptic online. v.2, n.1,p. 48-59, jan-jun./2000.

SIMIS, A. “Cinema e política cinematográfica”. In: BOLAÑO, C.; GOLIN, S.; BRITTOS, V. Economia da arte e da cultura. São Paulo: Itaú Cultural; São Leopoldo: Cepos/Unisinos; Porto Alegre: PPGCOM/UFRGS; São Cristóvão: Obscom/UFS, p. 137-164, 2010.

SIMIS, A.; MARSON, M. “Do cinema para o audiovisual: o que mudou?”. In: Percepções: cinco questões sobre políticas culturais. São Paulo: Rumos Itaú Cultural, p. 21-34, 2010.

Downloads

Publicado

2019-07-01

Como Citar

Cota de tela (Lei nº 12.485/2011) e a produção independente na TV paga. (2019). Significação: Revista De Cultura Audiovisual, 46(52). https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2019.147815